O Grande Prêmio (GP) de São Paulo de Fórmula 1 de 2025 registrou impacto econômico recorde de R$ 2,3 bilhões, conforme aponta estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em dados da Secretaria Municipal de Turismo e do Observatório do Turismo da SPTuris.
O valor representa alta real de 9,7% em relação ao ano anterior, consolidando o evento como um dos principais motores da economia paulistana.
Do total, R$ 1,4 bilhão corresponde a impacto direto (oriundo dos gastos da organização, patrocinadores e público) e R$ 894,2 milhões são de impacto indireto, resultante da movimentação ao longo da cadeia produtiva.
A arrecadação tributária totalizou R$ 324,4 milhões, somando impostos federais, estaduais e municipais, com crescimento de 9,6% frente ao ano anterior.
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O CEO do GP São Paulo, Alan Adler, destacou o papel do evento na economia e na projeção internacional da cidade: “A cada ano, cresce o interesse da população de São Paulo pelo GP São Paulo de Fórmula 1. Além do público que vem ao autódromo, empresários e trabalhadores de diversos setores estão percebendo os benefícios de ter um evento desse porte na cidade”.
GP de São Paulo tem recorde de público e geração de empregos
O GP recebeu 303.627 pessoas, o maior público da história do evento, com crescimento de 4,1% ante 2024.
A realização da corrida envolveu 23,7 mil profissionais, aumento de 17,3% sobre o ano passado, abrangendo empregos diretos e indiretos.
Um dos principais indicadores do estudo, o Índice de Alavancagem Econômica (IAE), mostra que cada R$ 1 investido retorna R$ 7,14 à economia local, evidenciando o efeito multiplicador dos recursos aplicados.
Segundo a FGV, esses impactos diretos e indiretos criam um ciclo contínuo de geração de renda, empregos e tributos, com efeitos positivos sobre turismo, serviços, alimentação, hotelaria e transporte.
Perfil do público do GP São Paulo
Entre os visitantes que foram ao autódromo, 75% vieram de fora da capital paulista, sendo 40% de outros estados, 17% do exterior e 18% do interior e da Região Metropolitana de São Paulo.
Os moradores da capital representaram 25% do público total. A presença feminina atingiu 36,1%, refletindo o aumento da participação de mulheres no público da Fórmula 1.
Em relação à faixa etária, 43,1% do público tem entre 18 e 29 anos; 29%, de 30 a 39 anos; 17,5%, de 40 a 49 anos; 6,9%, de 50 a 59 anos; e 3,4% acima dos 60 anos.
A atividade turística foi intensa, alcançando praticamente ocupação total da rede hoteleira de São Paulo durante o fim de semana do evento.
Exposição global e visibilidade da cidade
O GP São Paulo 2025 também registrou o maior valor histórico de exposição na mídia, com US$ 516,6 milhões (equivalentes a R$ 2,7 bilhões), segundo dados da Formula Money.
Desse total, 74,18% vieram de transmissões televisivas, 20,5% de mídias digitais e 5,77% de veículos impressos.
Nos últimos seis anos, o evento acumulou US$ 2,5 bilhões em valor de mídia, consolidando-se como um dos produtos de maior visibilidade global da cidade.
A exposição mundial foi reforçada pela transmissão para mais de 180 países, o que amplia o reconhecimento internacional de São Paulo e potencializa o turismo de negócios e lazer.
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Sustentabilidade e reconhecimento internacional
Após investimentos de cerca de R$ 500 milhões realizados pela Prefeitura, o Autódromo de Interlagos recebeu, em 7 de novembro, o grau máximo de reconhecimento ambiental da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) — a Certificação Ambiental de 3 Estrelas, a mais alta concedida pela entidade.
A certificação reconhece práticas de sustentabilidade e gestão ambiental, colocando São Paulo entre as referências mundiais em grandes eventos sustentáveis.









