A ação de imissão na posse é o instrumento jurídico utilizado por compradores de imóveis em leilão para assumir o controle do bem quando ele está ocupado. Este guia explica de forma direta como o processo funciona, quais são os cuidados legais necessários e quais riscos precisam ser administrados ao longo da desocupação.
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O que é a ação de imissão na posse e quando ela é utilizada
A ação de imissão na posse é proposta quando o arrematante não consegue assumir o imóvel voluntariamente após o leilão. Ela é necessária quando o antigo ocupante não desocupa amigavelmente ou quando há resistência formal à entrega do bem.
Esse procedimento é previsto pela legislação civil e frequentemente reconhecido em decisões judiciais nos tribunais brasileiros. Informações oficiais sobre arrematação e procedimentos posteriores podem ser consultadas no portal do CNJ (https://www.cnj.jus.br).

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Como funciona o processo de solicitação da posse
O pedido é feito ao juiz responsável pelo leilão após o arrematante apresentar o auto de arrematação, documento que confirma a aquisição. A partir disso, o magistrado analisa a situação e decide se autoriza ou não a imissão.
Quando o juiz concede o pedido, determina-se a expedição de um mandado judicial. O TJSP, por exemplo, disponibiliza orientações sobre mandados de imissão em publicações oficiais (https://www.tjsp.jus.br). Esses atos permitem que um oficial de justiça realize a entrega do imóvel.
Quais documentos são essenciais para iniciar a ação
Para entrar com a ação, o comprador deve comprovar a aquisição e a legitimidade do pedido, reunindo documentos que demonstrem a regularidade da arrematação em todas as etapas.
Esses registros garantem segurança jurídica ao processo e reduzem o risco de questionamentos posteriores. Entre os principais documentos estão:
- Auto ou carta de arrematação
- Comprovantes de pagamento
- Edital do leilão
- Certidões atualizadas do imóvel
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Quais são os principais desafios na desocupação do imóvel
A desocupação pode envolver complexidades quando existe resistência por parte do ocupante, especialmente em casos que envolvem famílias, longas ocupações ou questionamentos sobre o leilão. Mesmo com decisão judicial, o processo pode levar algum tempo.
Além disso, o oficial de justiça avalia a necessidade de força policial para dar cumprimento ao mandado. Esse procedimento depende de disponibilidade e autorização expressa, seguindo normas locais de segurança e cautela.
O que o comprador pode fazer para acelerar o processo
O arrematante pode tomar algumas providências que evitam atrasos na desocupação. A primeira delas é acompanhar de perto o andamento do processo judicial para responder rapidamente a qualquer exigência.
Outra medida é manter uma comunicação transparente com o oficial de justiça e fornecer informações relevantes sobre o imóvel e eventuais ocupantes. Algumas boas práticas incluem:
- Verificar com antecedência pendências no cadastro do imóvel
- Solicitar certidões atualizadas ao cartório
- Organizar todos os comprovantes de pagamento e taxas
- Manter contato com o cartório judicial responsável
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Tabela comparativa: desocupação amigável x judicial
| Tipo de desocupação | Vantagens | Riscos | Tempo médio |
|---|---|---|---|
| Amigável | Menor custo e rapidez | Ocupante pode desistir | Dias a poucas semanas |
| Judicial (imissão) | Garantia formal da posse | Pode haver demora | Meses, dependendo do tribunal |









