A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) revisou para cima suas projeções de receita com exportações de soja em grão, farelo e óleo para 2025. A entidade agora espera que o faturamento total do complexo soja alcance US$ 53,3 bilhões no ano, cerca de US$ 3 bilhões acima da estimativa de outubro.
A Abiove também projeta que, em 2026, o valor exportado volte ao patamar de US$ 60 bilhões, impulsionado por preços mais altos e crescimento dos volumes embarcados.
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Preços mais altos e recorde de exportações da soja em grão
Para a soja em grão, a Abiove elevou o preço médio esperado para 2025 de US$ 380 para US$ 400 por tonelada. O volume projetado foi mantido em 109,5 milhões de toneladas, que representará um novo recorde.
Com isso, a receita prevista para 2025 passou de US$ 41,6 bilhões para US$ 43,8 bilhões. Para 2026, a entidade estima avanço adicional: preço médio de US$ 450 e volume exportado de 111 milhões de toneladas, levando a receita a US$ 50 bilhões.
A Abiove também revisou para cima sua estimativa de produção de soja em grão na safra 2025/26. O novo número é de 177,7 milhões de toneladas, crescimento de 3,1% em relação ao ciclo anterior.
Projeções de receita e preço do farelo também avançam
O volume exportado de farelo em 2025 continua estimado em 23,6 milhões de toneladas, alta de 2% sobre 2024. Mas o preço médio foi ajustado para US$ 340 por tonelada.
A receita esperada com os embarques do derivado subiu de US$ 7,3 bilhões para US$ 8 bilhões. Ainda assim, o valor permanece abaixo do registrado em 2024, refletindo preços menores no mercado internacional.
Para 2026, a Abiove passou a prever preço médio de US$ 365 por tonelada, volume de 24,6 milhões de toneladas e receita de US$ 9 bilhões.
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Óleo de soja: alta nas cotações e impacto da demanda por biodiesel
Para o óleo de soja, a projeção de embarques em 2025 é de 1,35 milhão de toneladas, com preço médio ajustado para US$ 1.060 por tonelada.
A receita estimada para o ano foi elevada para US$ 1,4 bilhão. Para 2026, a entidade prevê preço médio de US$ 1.100, mas volume menor, de 1,2 milhão de toneladas, devido ao aumento da demanda doméstica para produção de biodiesel. Nesse cenário, a receita tende a cair para US$ 1,3 bilhão.









