O preço dos imóveis residenciais no Brasil avançou 2,52% em outubro, segundo o Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), calculado com base nas avaliações usadas pelos bancos nos financiamentos imobiliários.
No ano, o indicador da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) acumula uma alta de 15,53%. Já em 12 meses, avança 16,76%, sinalizando continuidade do movimento de valorização do mercado residencial.
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Demanda por imóveis mantém pressão sobre as avaliações
O desempenho reflete pressão de demanda e aceleração nas avaliações feitas pelas instituições financeiras, que servem de referência para concessão de crédito imobiliário.
O IGMI-R abrange laudos de imóveis em mais de 4 mil municípios e é o indicador mais amplo do mercado residencial brasileiro. A Abecip também monitora recortes específicos de nove capitais com maior volume de informações.
Regiões avançam, mas ritmo perde força
A leitura regional mostrou aceleração em apenas três capitais entre setembro e outubro, mesmo com a alta do índice nacional. Todas as quatro regiões analisadas registraram desaceleração no ritmo de variação dos preços.
No Sudeste, São Paulo acelerou de 1,32% para 2,41%. O Rio de Janeiro manteve estabilidade em 2,15%, enquanto Belo Horizonte desacelerou de 3,81% para 2,14%.
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No Nordeste, todas as capitais analisadas reduziram o ritmo: Recife passou de 4,28% para 3,43%; Salvador, de 3,61% para 3,05%; e Fortaleza, de 1,59% para 1,07%.
No Sul e no Centro-Oeste os sinais vieram mistos em outubro, com Porto Alegre acelerando de 1,48% para 2,81%, e Brasília subindo de 1,85% para 4,73%. Já Curitiba desacelerou de 4,12% para 2,46%, e Goiânia recuou de 0,76% para 0,70%.









