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Participação do Brasil no mercado cripto dobra em 2025, aponta estudo; país lidera América Latina

Gabriela Santos Por Gabriela Santos
28/nov/2025
Em Mercados, Notícias
Imagem: Pixabay

Imagem: Pixabay

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Com US$ 318,8 bilhões recebidos em criptomoedas durante 2025, o Brasil representa quase um terço de toda a atividade do mercado cripto da América Latina, de acordo com o relatório “The 2025 Geography of Crypto Report”, da Chainalysis.

Dados da pesquisa revelam que o país se destaca tanto em volume quanto em crescimento: apenas neste ano, a taxa de crescimento no país foi de 109,9%, impulsionada principalmente por transferências institucionais de grande porte.

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Esse resultado coloca o Brasil como o líder regional, à frente de demais países da América Latina, tanto em termos absolutos quanto em ritmo, aparecendo em 5º lugar no Índice Global de Adoção de Criptomoedas de 2025.

Para chegar a esse conceito, a pesquisa considera diferentes frentes, como o valor recebido por serviços centralizados de varejo, por serviços centralizados (total), por protocolos DeFi (finanças descentralizadas) e por serviços centralizados institucionais.

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Confira a participação de outros mercados latino-americanos no mercado de criptomoedas em 2025:

Fonte: Chainalysis | The 2025 Geography of Crypto Report

Regulamentação e expansão do ecossistema cripto no Brasil

Segundo o estudo da Chainalysis, a adoção de criptomoedas no Brasil ganhou força com a regulamentação introduzida pela Lei Brasileira de Ativos Virtuais (BVAL), aprovada entre 2022 e 2023. A norma estabelece exigências de KYC (Know Your Customer – “conheça seu cliente”) e obrigações de relatório de transações.

À época, o Banco Central do Brasil (BCB) foi definido como autoridade responsável por normas de AML/CFT (Anti-lavagem de Dinheiro / Combate ao Financiamento do Terrorismo) no mercado de criptoativos.

Além disso, bancos tradicionais como Itaú e neobancos como Mercado Pago e Nubank entraram no espaço cripto, revelando um sinal de fortalecimento do ecossistema com participação de instituições estabelecidas, segundo o relatório.

Para Rafael Goulart, country manager Brasil da Pomelo, empresa que atua com tokenização via cartões, o marco regulatório deve “apertar o jogo” para exchanges internacionais. Segundo ele, muitas dessas plataformas preferem não ter presença local e evitar cumprir regras locais, sobretudo por receio de perder características fundamentais do que a cripto representa.

“Se você quer democratizar, você vai ter uma regulação entrando também e criando regras no jogo para que, depois, no futuro, ninguém seja penalizado por uma empresa que não tem recursos suficientes para honrar a liquidez dos valores que estão sendo movimentados por elas”, explicou.

Goulart afirma que cerca de 70% a 80% das exchanges que eles consultaram estão confiantes de que a regulação trará benefícios ao mercado.

Com a perspectiva de mercado da Pomelo, ele estima que o Banco Central deve continuar “escutando o mercado” e fazendo os ajustes necessários para não desincentivar, mas também não flexibilizar em relação ao controle e segurança.

Stablecoins ganham protagonismo no Brasil em 2025

O uso de stablecoins (criptomoedas lastreadas em moeda fiduciária ou ativos estáveis) cresceu significativamente no Brasil. Autoridades mencionadas pelo relatório afirmam que mais de 90% dos fluxos de criptomoedas brasileiros atualmente estão relacionados a stablecoins.

O Brasil também liderou a região no crescimento de compras de cripto usando moeda local (real). As compras de stablecoins com real brasileiro, peso colombiano ou peso argentino já representam mais da metade de todas as compras em corretoras na América Latina.

Esse movimento evidencia, segundo o relatório, a procura por ativos que ofereçam menos volatilidade e funcionem como reserva de valor estável, especialmente em economias com instabilidade cambial ou inflação elevada.

Com o projeto do Drex (real digital) paralisado, Goulart avalia que podem surgir stablecoins lastreadas em real, com custódia de bancos sólidos no Brasil — o que, no futuro, poderia criar uma moeda de referência para transações comerciais ou uso doméstico.

Ele também destaca que o cartão será, no momento, o principal vetor de uso desses recursos: “O cartão acaba ganhando força nesse universo e fazendo a ponte entre o mundo da cripto e o mundo convencional; essa popularização deve acontecer nos próximos anos e em algum momento os estabelecimentos também devem passar a aceitar cripto nas transações financeiras do dia a dia.”

Para Goulart, essa transição deve acontecer no médio e longo prazo, já que há necessidade de penetração da tecnologia até alcançar todas as pontas. Quando isso ocorrer, ele acredita que a stablecoin pode se tornar uma “moeda muito forte no dia a dia”, por oferecer transações mais rápidas, eficientes, mais econômicas e sem intermediários.

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Expansão acelerada de criptomoedas na América Latina

Entre julho de 2022 e junho de 2025, a América Latina movimentou quase US$ 1,5 trilhão em volume total de transações com criptomoedas. No ciclo encerrado em junho de 2025, a adoção regional cresceu 63% ano a ano, acima dos 53% registrados no ciclo anterior.

Segundo levantamento, o pico de atividade foi alcançado em dezembro de 2024, com US$ 87,7 bilhões em transações em um único mês.

Em junho deste ano, o volume mensal ajustou-se para US$ 47,9 bilhões, mas permaneceu acima dos níveis históricos anteriores, indicando uma nova linha de base elevada.

Nesse ritmo, a América Latina foi a segunda região com maior crescimento percentual global, atrás apenas da Ásia–Pacífico (APAC).

Fatores que impulsionam a adoção de criptomoedas em economias emergentes

O relatório da Chainalysis atribui o crescimento do mercado de criptomoedas na América Latina a fatores estruturais, considerando que cada país adote os ativos por motivos político-econômicos específicos:

  • Inflação persistente e volatilidade cambial em diversos países da região
  • Controles de capital restritivos, que incentivam alternativas fora do sistema financeiro tradicional
  • Busca por stablecoins como reserva de valor segura e mecanismo de proteção contra riscos macroeconômicos
  • Uso crescente de criptomoedas para remessas e transferências internacionais, favorecendo a mobilidade financeira entre países de forma rápida e barata

Esse contexto, segundo a Chainalysis, faz da região “um importante corredor de remessas, o que acelerou o uso de criptomoedas para facilitar transferências transfronteiriças mais rápidas e baratas.

Ainda na América Latina, foi constatado que 64% da atividade cripto ocorre por meio de corretoras centralizadas (CEXs), marca superada apenas pela região MENA, com 66%.

A preferência por CEXs se deve especialmente à sua acessibilidade e à confiança gerada pelo modelo tradicional, por permitir que os usuários entrem no universo cripto para comprar, negociar ou transferir ativos.

Plataformas relevantes na região incluem: Mercado Bitcoin (Brasil), Ripio (Argentina), Bitso (México), Wenia (Colômbia) e SatoshiTango (Argentina).

Mercados da América Latina com destaque na adoção de criptoativos

Embora o Brasil lidere a adoção regional de criptomoedas, outros países também se destacam no ranking global:

  • Venezuela: 18º lugar, com volume de US$ 44,6 bilhões (9º no ranking ajustado por população)
  • Argentina: 20º lugar, com volume de US$ 93,9 bilhões
  • México: 23º lugar, com volume de US$ 71,2 bilhões
  • Colômbia: 29º lugar, com volume de US$ 44,2 bilhões
  • Peru: 34º lugar, com volume de US$ 28,0 bilhões
  • Bolívia: 46º lugar, com volume de US$ 14,8 bilhões
  • El Salvador: 89º lugar, com volume de US$ 3,5 bilhões, apesar da conhecida preferência por Bitcoin

Esses números mostram que a adoção cripto na região é ampla, mas o Brasil concentra a maior parte do crescimento e da infraestrutura regulatória.

Como o mercado cripto se insere no cenário mundial

No ranking global do relatório, a Índia ocupa o 1º lugar e os Estados Unidos, o 2º. Ambos lideram todos os sub-índices — varejo, institucional, centralizado e DeFi.

Apesar do crescimento acelerado em economias emergentes, a América do Norte e a Europa ainda dominam o volume absoluto de transações, o que é atribuído à crescente institucionalização do mercado, com grande parte do volume vindo de investimentos institucionais e da aprovação de ETFs de Bitcoin.

O relatório ressalta ainda que, globalmente, a adoção em economias emergentes depende da utilidade prática das stablecoins como hedge contra inflação. Por outro lado, regiões como a Europa se adaptam a novas regras regulatórias, como a estrutura unificada de criptomoedas conhecida como MiCA.

Dados globais de on-ramping (entrada fiduciária no mercado cripto) reforçam esse cenário:

  • Bitcoin (BTC): permanece como principal porta de entrada para o universo cripto, com cerca de US$ 1,2 trilhão em entradas fiduciárias, cerca de 70% a mais que o principal competidor, o Ethereum (ETH).
  • Dólar americano (USD): lidera globalmente como moeda de on-ramping, com mais de US$ 2,4 trilhões em volume total, quase quatro vezes o valor da segunda colocada (Coreia do Sul, US$ 722 bilhões).
  • Stablecoins como USDT e USDC: seguem dominando o volume de transações on-chain.
  • Outras stablecoins, como EURC e PYUSD: têm registrado crescimento acelerado, com o EURC aumentando quase 76% mês a mês em média.

Brasil é considerado “estaleiro” regional para o mercado cripto global

O relatório aponta de forma metafórica a América Latina como um “porto de escala vital para o comércio global”, e as criptomoedas, especialmente as stablecoins, funcionam como a “moeda forte” necessária.

Na analogia, enquanto moedas fiduciárias locais podem ser afetadas por “tempestades” (inflação ou controles de capital), o estudo aponta que as stablecoins oferecem um ancoradouro mais estável; e as plataformas cripto representam trilhos de transporte eficientes (remessas e transferências) necessários para manter o comércio e a economia em movimento.

No contexto dessa metáfora, o Brasil seria o maior “estaleiro regional”, oferecendo infraestrutura regulatória e institucional para sustentar esse ecossistema.

Regulamentação de criptomoedas pesa na arrecadação do governo

No contexto tributário, Goulart menciona que a regulamentação também será importante para a arrecadação do governo brasileiro. No entanto, diz que mesmo com uma possível tributação sobre criptoativos, o mercado possui aspectos competitivos em relação às transações convencionais.

“Considerando que o governo atual é muito focado em arrecadação, independente se virá ou não uma taxação sobre criptoativos, se a gente comparar o modelo blockchain e o modelo convencional de câmbio — seja por meio de empresas de câmbio fazendo gestão de tesouraria entre as pontas ou swift — a stablecoin traz mais benefícios, por acontecer de forma muito mais rápida e, consequentemente, o monitoramento e a segurança são muito mais eficientes.”

Ele afirma ainda que a nível de tecnologia e de eficiência a stablecoin já representa uma vantagem. Mas se esse mercado vai crescer e ser fomentado dependerá bastante de decisões do Banco Central e da Receita Federal nas próximas etapas, especialmente no que toca à tributação, como no caso do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Goulart pondera que, atualmente, o uso de stablecoin está focado em transações internacionais. Mas se a blockchain for reconhecida como segura pelo mercado e o Banco Central conseguir estabelecer controles adequados, esse uso poderá se expandir para outras moedas e funções. Segundo ele, esse seria o “segundo passo”.

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Por fim, ele afirma que a cada década a adoção da tecnologia avança bastante e o brasileiro, segundo Goulart, está entre os povos com maior propensão a adotar novas tecnologias, especialmente as do meio financeiro.

Para ele, a difusão de soluções mobile e o hábito com tecnologia criam um contexto favorável para expansão desse serviço no Brasil, desde que bem estruturado.

Numa projeção para o curto e médio prazo, Goulart estima que as exchanges devem se adaptar à regulação do governo para oferecer serviços mais completos (“end-to-end”), investindo mais capital e recursos para estruturar produtos, estabelecer presença local e compreender o enquadramento fiscal no Brasil.

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