O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 4,64 bilhões para financiar a expansão, modernização e manutenção do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e outros dez administrados pela Aena no Brasil.
A operação integra o plano de investimentos previsto nas concessões e envolve terminais em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Pará e Minas Gerais.
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Segundo ressaltou Rodrigo Rosa, Diretor Econômico-Financeiro (CFO) da Aena Brasil, o país é estratégico para o grupo e o financiamento fortalece o plano de investimentos no país.
O investimento será direcionado para os aeroportos listados abaixo:
- Congonhas (São Paulo/SP)
- Campo Grande (MS)
- Ponta Porã (MS)
- Corumbá (MS)
- Santarém (PA)
- Marabá (PA)
- Carajás (PA)
- Altamira (PA)
- Uberlândia (MG)
- Uberaba (MG)
- Montes Claros (MG)
Financiamento do BNDES soma R$ 5,7 bilhões
A captação foi estruturada por meio de uma oferta pública de debêntures, coordenada pelo BNDES e pelo Santander, que totalizou R$ 5,3 bilhões.
Do total, o BNDES subscreveu R$ 4,24 bilhões em debêntures e liberou mais R$ 400 milhões via linha Finem, linha de crédito voltada a projetos de longo prazo.
Somados, debêntures e financiamento chegam a R$ 5,7 bilhões destinados à Aena.
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Fase I-B das concessões será executada até 2028
Os recursos financiarão a Fase I-B das concessões, etapa que envolve obras para adequação de infraestrutura, ampliação de capacidade operacional e melhorias estruturais e ambientais.
A conclusão está prevista para junho de 2028 no Aeroporto de Congonhas e para junho de 2026 nos demais terminais.
A implantação do projeto deve gerar mais de 2 mil empregos diretos e indiretos. Após as obras, a previsão é de mais de 700 vagas permanentes.
Congonhas receberá maior volume de investimentos
O Aeroporto de Congonhas concentrará R$ 2 bilhões do total financiado. O terminal ganhará um novo prédio de passageiros, que passará de 40 mil m² para 105 mil m².
O pátio de aeronaves será ampliado e o número de pontes de embarque aumentará de 12 para 19. A área comercial superará 20 mil m².
Segundo o BNDES, os 11 aeroportos movimentaram 27,5 milhões de passageiros em 2024, o equivalente a 12,8% do fluxo nacional.
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Estrutura financeira prevê repricing
O financiamento foi estruturado no modelo project finance non-recourse, em que o pagamento da dívida é realizado com as receitas do próprio projeto.
Após a conclusão das obras, a Aena poderá refinanciar a dívida em condições potencialmente melhores por meio de um mecanismo de repricing — ferramenta que ajusta o custo financeiro conforme novas condições de mercado.
O mecanismo reduz o risco de rolagem, que ocorre quando uma empresa precisa buscar novos empréstimos para quitar dívidas anteriores.









