O milho foi o destaque do dia no mercado de commodities nesta quarta-feira (3), mas pelo lado negativo. O grão devolveu parte da alta acumulada nos últimos pregões e chamou atenção de traders que monitoram pontos de entrada para operações de venda.
Segundo análise de Guto Gioielli, analista CNPI e fundador do Portal das Commodities, após subir cerca de 2,84% em seis sessões, o milho perdeu força nesta quarta), acompanhando o movimento de realização no mercado externo.
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Confira a análise na íntegra:
Oportunidades em day trade no milho
Houve tentativa de venda em day trade, mas o movimento não se sustentou e oportunidades foram limitadas.
O contrato F (maio), no entanto, concentrou liquidez e se tornou o foco dos investidores, com mais de 8.615 contratos negociados, superando com folga o volume do vencimento H (março).
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Café recua e mercado testa suporte técnico
Após dias de volatilidade, o café operou sem direção clara e com baixo volume. O contrato de março — referência no curto prazo — manteve-se próximo da média móvel de 72 períodos. Caso essa região seja perdida, o preço pode acelerar a queda, abrindo espaço para uma realização mais forte.
A retirada parcial da tarifa de importação pelos Estados Unidos trouxe algum alívio, mas o café solúvel ficou de fora, o que limita o impulso comprador no curto prazo. A colheita em andamento também aumenta a percepção de oferta, contribuindo para o movimento de correção observado nos gráficos.
Soja segue pressionada pela falta da China e alta oferta global
A soja recuou novamente, pressionada pela ausência de compradores chineses. Dos 12 milhões de toneladas esperadas, menos de 4 milhões teriam sido adquiridas até o momento.
Com grandes estoques nos Estados Unidos, Argentina e Brasil, o mercado observa excesso de oferta e tendência baixista enquanto os compradores permanecem afastados.
Se a China não voltar às compras em volume, analistas veem chance de nova perna de baixa, com possibilidade de operação vendedora em rompimento de suporte.








