O Brasil saiu do grupo das dez maiores economias do mundo em 2025 e passou a ocupar a 11ª posição no ranking global de Produto Interno Bruto (PIB) em dólares. A informação consta em relatório da agência de classificação de risco Austin Rating.
Segundo a análise, a mudança não ocorreu por piora nos fundamentos da economia brasileira, mas pela valorização de mais de 39% do rublo neste ano, o que elevou o PIB da Rússia e permitiu ao país subir para o 9º lugar, segundo o economista-chefe Alex Agostini, e o economista Rodolpho Sartori, da Austin.
O Brasil foi ultrapassado e caiu para 11º, enquanto o Canadá passou para a 10ª posição.
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Brasil cresce 0,1% no 3º trimestre
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB do Brasil avançou 0,1% no terceiro trimestre de 2025, na comparação com o trimestre anterior.
O resultado colocou o país na 34ª posição em desempenho entre 51 economias analisadas pela Austin.
Na lista, Brasil ficou atrás de economias como:
- China (1,1%)
- Canadá (0,6%)
- África do Sul (0,5%)
- França (0,5%).
Reino Unido, Itália e Angola registraram crescimento igual ao brasileiro, também de 0,1%.
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Projeções para 2025
O Goldman Sachs revisou sua projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2025, de 2,3% para 2,4%. O banco vê continuidade do avanço econômico apoiada por transferências fiscais, aumento da renda e expansão do consignado privado.
No entanto, aponta como riscos o cenário monetário ainda restritivo e o alto endividamento das famílias. “Esperamos que a atividade continue a se beneficiar das transferências federais e expansão da renda disponível”, afirmou Alberto Ramos, diretor de pesquisa macroeconômica do Goldman Sachs.
O Itaú (ITUB4) manteve projeção de crescimento de 2,2% para 2025 e avalia que o desempenho do quarto trimestre deve ser semelhante ao do terceiro. A instituição aponta perda de força no consumo das famílias e estabilidade nos serviços. A surpresa positiva ficou com o agro, que cresceu 0,4% no período.









