O dólar fechou esta quinta-feira (18) praticamente estável frente ao real, em leve alta de 0,01%, a R$ 5,52. Segundo operadores, o mercado de câmbio ainda busca acomodação após a recente alta. A recuperação do real ao longo da tarde foi atribuída a ajustes de posições e à realização de lucros.
O movimento também ocorreu em um ambiente mais favorável a moedas de países emergentes da América Latina e após sinais políticos de que a candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência ainda não está consolidada.
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Pesquisa eleitoral no radar do câmbio
Pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada pela manhã mostrou o presidente Lula à frente no primeiro turno e vencendo todos os nomes da oposição em eventual segundo turno. A vantagem seria maior contra Flávio Bolsonaro do que nas simulações com Tarcísio de Freitas ou Michelle Bolsonaro.
No início da tarde, declarações do presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, ao jornal Valor, também repercutiram no mercado. Ele afirmou que, caso a pré-candidatura de Flávio não mostre viabilidade até março, o ex-presidente Jair Bolsonaro tende a não insistir no nome.
Ciro Nogueira também disse que a candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não está descartada.
Dólar sobe no exterior
No exterior, o índice DXY — que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes — operou em leve alta e rondava os 98,436 pontos no fim da tarde. Confira o gráfico DXY (em tempo real):
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Fluxo externo
Por enquanto, operadores não observam um aumento atípico na remessa de lucros e dividendos ao exterior, movimento comum no fim do ano. Havia receio de uma saída maior de recursos diante das incertezas sobre a tributação de dividendos após mudanças no Imposto de Renda.




