Nesta sexta-feira (21), o Banco Central (BC) comunicou um novo vazamento chaves Pix. Dessa vez, foram informações relativas a 160.147 chaves, de usuários da Acesso Soluções de Pagamentos.
De acordo com o BC, os dados não são sensíveis e sim de natureza cadastral. Dessa forma, continua, as informações vazadas não transmitem informações financeiras e não possibilitam movimentações bancárias.
Em nota, o Banco Central afirma ter adotado “as ações necessárias para a apuração detalhada do caso e aplicará as medidas sancionadoras previstas na regulação vigente.”
A instituição de pagamento Acesso confirmou que identificou consultas indevidas na sua plataforma e que os usuários afetados pela exposição das informações serão contactados pela instituição onde a chave Pix está registrada.
“Reforçamos que tomamos, de forma tempestiva, todas as providências necessárias para garantir a segurança das informações mantidas pela companhia e o nosso compromisso em manter o mercado e nossos parceiros informados”, diz a nota.
Em outobro de 2021, o BC informou outro vazamento de dados associados as chaves Pix, mas o episódio anterior afetou a empresa Banese. Na época a exposição atingiu 395 mil chaves. As informações expostas também eram de natureza cadastral, não oferecendo risco de movimentação de dinheiro.
Fernanda Zucare, especialista em direito do consumidor, destaca que na mesma velocidade com que o consumidor foi aderindo ao PIX “foram surgindo um grande número de golpes eletrônicos através do PIX, demonstrando problemas de segurança”.
“Cada golpe tem suas peculiaridades e isso pode intervir diretamente na responsabilidade ou não da Instituição Financeira”, acrescenta Fernanda que lembra lembrando que após o lançamento do meio de pagamento registrou-se aumento de 39% nos sequestros-relâmpago.
Imagem: Divulgação/Governo Federal









