Os investimentos na tecnologia 5G estão ganhando destaque internacional à medida que países de todos os continentes, incluindo o Brasil, se movem para promover uma política nacional de incentivo a essa nova geração móvel.
O estudo “Encorajando os investimentos no 5G”, realizado pela KPMG, mostra um panorama global de como essa estratégia está sendo desenhada, considerando o seu papel na automação dos ecossistemas industriais digitais de setores como agricultura, automotivo, educação, infraestrutura, saúde, dentre outros.
De acordo com a empresa, o 5G representa uma mudança radical no futuro da tecnologia e das comunicações diante da ampla gama de usos inovadores que ele pode suportar se comparado às gerações anteriores.
A pesquisa mostra que, em termos de políticas para o 5G, a segurança regulatória pode ser um fator decisivo para os investidores privados ao considerarem os investimentos em infraestrutura de larga escala e, sem o conhecimento completo das intenções de governo e reguladores, as operadoras móveis podem relutar em fazer os investimentos significativos.
O estudo da KPMG também destaca que, sobre o método de comercialização, a maioria dos países optou por um mecanismo de leilão para comercializar e alocar o 5G, mas várias operadoras manifestaram preocupação com os altos custos envolvidos, especialmente se considerados os custos da implantação do espectro.
Segundo o sócio-líder de Tecnologia, Mídia e Telecomunicação da empresa, Marcio Kanamaru, os serviços comerciais 5G ainda não foram lançados no Brasil, pois o espectro provavelmente será comercializado somente no final de 2021 e início de 2022. “As obrigações contidas no pré-edital do 5G devem fomentar o desenvolvimento de novos negócios, desde o compartilhamento de infraestrutura passiva até ao compartilhamento de infraestrutura ativas”, afirma Kanamaru.
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*Imagem em destaque: Piqsels.com