A participação de mulheres em conselhos vem crescendo, com muitas oportunidades tanto para as empresas abrirem espaço para a diversidade, como para mulheres líderes ocuparem esses espaços. Atualmente, a cadeira feminina representa apenas cerca de 14% nas posições em conselhos no Brasil, muito aquém da efetiva potencialidade das lideranças femininas, segundo dados de pesquisa da Spencer Stuart, 2021.
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Caminhando junto com as oportunidades, a FIA Business School busca aplicar o conceito da diversidade em seu próprio Conselho Curador, sendo que atualmente conta com duas mulheres conselheiras, dentre os 3 membros externos participantes do conselho.
“As duas conselheiras independentes são profissionais de expressão no mundo corporativo, Geovana Donella e Sonia Consiglio Favareto. No âmbito da educação executiva tratamos sobre o papel e a dinâmica dos conselhos, oferecida na grade do MBA Executivo Internacional, curso voltado para líderes sêniores das organizações. O objetivo desta disciplina é apresentar, de forma introdutória, as atividades dos conselheiros(as), suas atribuições e o papel do conselho na organização, que possam auxiliar os interessados a seguirem esta atividade de forma estruturada”, explica Renata Spers, coordenadora do Profuturo da FIA Business School.
Escolas de negócios também desenvolvem programas de Governança e Sucessão para famílias empresariais, envolvendo o desenvolvimento de jovens com crescente participação e engajamento de mulheres sucessoras.
Segundo Renata, na instituição podem ser destacadas parcerias com a FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul), Famato (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso). “Enfatizo também a parceria com a CNA (Confederação Nacional da Agricultura), tendo participado da curadoria do 1° programa CNA Jovem, com o objetivo de formação de jovens lideranças”, explica.
“Acompanhamos as tendências do mercado de trabalho e do mundo empresarial e entendemos a importância de dar mais voz às mulheres, sobretudo como conselheiras. Iniciamos um movimento interno para garantir a presença feminina no nosso conselho, e apoiamos o desenvolvimento profissional das mulheres por meio dos nossos cursos, com o objetivo de que elas conquistem e ocupem os espaços desejados”, ressalta Roberto Sbragia, presidente da FIA Business School.
Impulsionando a liderança feminina
Os cursos voltados para a alta liderança, como o MBA Executivo Internacional, têm aumentado gradativamente a participação de mulheres na sala de aula. Embora a referência internacional seja de 30% de mulheres nas turmas de MBA Executivo no mundo, na FIA Business School este número chega a 50%, a partir de ações afirmativas que estimulam a participação de líderes, tais como bolsas parciais concedidas por mérito, ações de networking entre mulheres líderes e programa de mentoria feminina.
“As mulheres são apoiadas em seus planos de carreira e se preparam com conhecimentos e soft skills para ocuparem estes cargos mais altos das organizações”, comenta Renata.