Entenda tudo o que vai movimentar o mercado financeiro e o mundo dos investimentos nesta segunda-feira (08), com o podcast Café do Mercado, uma produção do Monitor do Mercado.
O episódio de hoje já está no ar, nas principais plataformas de podcasts. Basta clicar na sua plataforma preferida para ouvir: Spotify; Deezer; Amazon Music; Google Podcasts; Anchor. Ou ouvir clicando abaixo:
A segunda semana do ano se inicia com movimentos cautelosos no mercado financeiro. Após um breve avanço de 0,6% na última sexta-feira, o Ibovespa acumulou uma queda de 1,6% na primeira semana de 2024. Em Nova York, a mudança de humor se faz presente, marcando um contraponto às últimas semanas de ganhos globais.
O mercado ajusta suas expectativas diante da realidade: os juros da maior economia mundial não devem cair tão rapidamente quanto inicialmente precificado. Os primeiros pregões do ano revelam um choque de realidade, influenciados por diversos problemas globais, incluindo questões econômicas e outros desafios enfrentados pelo mundo.
Desdobramentos e tendências de mercado
Parágrafo 3: Esta semana, os principais índices das bolsas norte-americanas apontam para uma abertura em baixa, acompanhados pelo declínio dos preços de commodities, com destaque para o petróleo, que opera 2,5% mais baixo, cotado a setenta e dois dólares o barril.
Inflação
A agenda econômica destaca-se com a divulgação de dois indicadores de inflação. Nos Estados Unidos e no Brasil, os preços ao consumidor serão revelados na quinta-feira, dia 11. Este acompanhamento é crucial, uma vez que influencia as decisões dos bancos centrais em relação às taxas de juros.
No Brasil, a expectativa é que a inflação de dezembro se situe em torno de meio por cento, resultando em uma projeção anual de 4,6%. Apesar de permanecer acima da meta, esse cenário indica um possível controle inflacionário, sendo aguardado com atenção pelo mercado.
Política
Parágrafo 6: Com o Congresso em recesso, o cenário político permanece estável nesta semana. Contudo, o mercado estará atento aos possíveis rumos que a política tomará ao longo do ano, especialmente diante da batalha pelo déficit zero. A gestão dessa evidente derrota governamental também será um ponto de interesse.
Dólar sem reação
Chama a atenção a falta de força do dólar, que não reagiu mesmo em uma semana de queda na bolsa. Apesar de ameaçar atingir R$4,92, o dólar encerrou a semana em baixa, cotado a R$4,87, sinalizando uma resistência limitada em meio ao pessimismo do mercado.
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