No Relatório de Mercado Focus divulgado esta semana, os economistas do mercado financeiro mantiveram a previsão de déficit em conta corrente para o ano de 2024 em US$ 40,30 bilhões. Este valor permaneceu inalterado em relação aos US$ 41,40 bilhões estimados há um mês.
Desdobramentos para investidores
Esse indicador é crucial para os investidores, pois representa a diferença entre o total de exportações e importações de bens, serviços, rendas e transferências unilaterais. O déficit indica que o país está gastando mais do que ganhando, o que pode influenciar negativamente na avaliação dos investidores estrangeiros sobre a estabilidade econômica do Brasil.
Projeções para 2025
Para o próximo ano, a estimativa de déficit em conta corrente reduziu de US$ 43,00 bilhões para US$ 41,35 bilhões, sugerindo uma possível melhora nas transações internacionais do país. Esta revisão para baixo é um indicativo otimista para investidores, mostrando um cenário potencialmente mais equilibrado.
Em relação ao superávit da balança comercial em 2024, a projeção apresentou aumento, passando de US$ 70,50 bilhões para US$ 75,00 bilhões. Esse valor é a diferença positiva entre exportações e importações, sinalizando uma possível melhoria nas operações comerciais do país no cenário internacional.
Para o ano seguinte, a previsão de superávit da balança comercial subiu de US$ 66,59 bilhões para US$ 68,50 bilhões, indicando um possível crescimento nas exportações e uma balança comercial mais favorável.
Investimento Direto no País (IDP)
Apesar da desaceleração nos fluxos recentes, analistas acreditam que o Investimento Direto no País (IDP) é suficiente para cobrir o déficit em transações correntes. A mediana das previsões para o IDP em 2026 permanece em US$ 65,00 bilhões, evidenciando confiança na atratividade do Brasil para investimentos estrangeiros.
Imagem: Pxhere