Companhias começaram a usar recursos de Inteligência Artificial (IA) para promover acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência auditiva e visual, com produtos voltados a este público.
A exemplo disso, a empresa peruana de cervejas Pilsen Callao, em parceria com a agência Fahrenheit DDB (também peruana), lançou um bot de IA para Discord (aplicativo de voz) capaz de ajudar pessoas com deficiência auditiva a jogarem de forma mais inclusiva.
Como tudo acontece de forma rápida durante os jogos, os aplicativos de conversa em voz (como o Discord) são muito utilizados nas partidas dos jogadores. Porém, o uso desses aplicativos acaba sendo excludente aos jogadores que são deficientes auditivos, uma vez que eles não conseguem compreender o restante do grupo.
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A solução dada pelas empresas foi o bot E-nterpreters, que consegue “traduzir”, em linguagem de sinais, o que o outro jogador está dizendo, por um avatar intérprete. Em vídeo demonstrativo, é possível ver a ferramenta em ação. No momento, o foco de público são os gamers peruanos com deficiência auditiva.
Outra empresa que adotou IA com foco inclusivo foi a israelense Mais Autonomia, que produz os óculos OrCam MyEye. A tecnologia transforma textos em áudio, e auxilia deficientes visuais a terem mais autonomia na hora de lerem, sem necessidade do braile.
No Brasil, a tecnologia foi adotada pela Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, de Porto Velho, que recebeu duas unidades do equipamento em abril. O Terra também noticiou a aquisição do equipamento para estudantes da região. São Carlos foi outra cidade que recebeu os óculos para escolas municipais, conforme noticiado pelo G1.
Além disso, a startup dinamarquesa Be My Eyes, criadora do Virtual Volunteer (“Voluntário Virtual”, em português), tem utilizado o GPT-4 para auxiliar deficientes visuais. O aplicativo utiliza a capacidade de reconhecimento de imagens da inteligência artificial generativa para detectar e identificar objetos.
“A ferramenta traz a oportunidade de capacitar essa comunidade com recursos sem precedentes, ajudando em questões como deslocamento em ambientes físicos, atendendo às necessidades cotidianas e promovendo mais independência”, comentou Mike Buckley, CEO da companhia.
No ramo da beleza, o Grupo Boticário tem estudado a criação de um batom inteligente para ajudar pessoas com deficiência visual ou nos membros superiores. O dispositivo teria um sensor instalado em câmeras, que diferencia a pele dos lábios e do rosto para a aplicação. É possível ver o protótipo do dispositivo em um vídeo publicado pela empresa.
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Imagem: Freepik
Companhias começaram a usar recursos de Inteligência Artificial (IA) para promover acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência auditiva e visual, com produtos voltados a este público.
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Como tudo acontece de forma rápida durante os jogos, os aplicativos de conversa em voz (como o Discord) são muito utilizados nas partidas dos jogadores. Porém, o uso desses aplicativos acaba sendo excludente aos jogadores que são deficientes auditivos, uma vez que eles não conseguem compreender o restante do grupo.
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Outra empresa que adotou IA com foco inclusivo foi a israelense Mais Autonomia, que produz os óculos OrCam MyEye. A tecnologia transforma textos em áudio, e auxilia deficientes visuais a terem mais autonomia na hora de lerem, sem necessidade do braile.
No Brasil, a tecnologia foi adotada pela Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, de Porto Velho, que recebeu duas unidades do equipamento em abril. O Terra também noticiou a aquisição do equipamento para estudantes da região. São Carlos foi outra cidade que recebeu os óculos para escolas municipais, conforme noticiado pelo G1.
Além disso, a startup dinamarquesa Be My Eyes, criadora do Virtual Volunteer (“Voluntário Virtual”, em português), tem utilizado o GPT-4 para auxiliar deficientes visuais. O aplicativo utiliza a capacidade de reconhecimento de imagens da inteligência artificial generativa para detectar e identificar objetos.
“A ferramenta traz a oportunidade de capacitar essa comunidade com recursos sem precedentes, ajudando em questões como deslocamento em ambientes físicos, atendendo às necessidades cotidianas e promovendo mais independência”, comentou Mike Buckley, CEO da companhia.
No ramo da beleza, o Grupo Boticário tem estudado a criação de um batom inteligente para ajudar pessoas com deficiência visual ou nos membros superiores. O dispositivo teria um sensor instalado em câmeras, que diferencia a pele dos lábios e do rosto para a aplicação. É possível ver o protótipo do dispositivo em um vídeo publicado pela empresa.
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