O Real completou 30 anos nesta segunda-feira (1). Em comemoração, o Monitor do Mercado lança seu primeiro documentário, que está disponível pelo YouTube.
A produção faz um recorte histórico, abordando todas as trocas de moedas e planos econômicos anteriores ao Real. Além disso, também traz a atualidade, explicando as crises mais atuais da moeda.
Trocas de moedas, inflação e cortes de zeros: essa era a realidade que o Brasil vivia até 1994, quando o Brasil trocou de moeda pela última vez. O Real completou 30 anos neste dia 1º de julho, e é a moeda com maior perenidade desde 1942 (época do Cruzeiro). A moeda chegou para substituir o Cruzado Real, no ano de 1994, após diversas trocas de moeda que haviam rodeado o Brasil nos anos anteriores.
Seis trocas até o Real
Para se ter uma ideia, desde os anos 40, o Brasil trocou de moeda seis vezes. A primeira de todas foi Cruzeiro (Cr$), lançado em 1942, que se manteve por 25 anos (até 1967), até ser trocado pelo Cruzeiro Novo (NCr$).
Essa nova moeda ficou em atividade por apenas três anos, entre 1967 e 1970. Depois, o Cruzeiro voltou mais uma vez, tirando o ‘Novo’ do seu nome. Com uma aparência nova que tirava o ‘Estados Unidos do Brasil’ da parte superior da cédula, o Cruzeiro continuou na mão dos brasileiros até 1986, completando 16 anos de uso.
Depois disso, chegou o Cruzado (CZ$), mais uma moeda que só teve três anos de existência, sendo substituído em 1989 pelo Cruzado Novo (NCZ$). Com apenas um ano de existência, a moeda foi substituída mais uma vez em 1990 – marcando a volta do Cruzeiro mais uma vez.
Se você pensa que o Cruzeiro “voltou para ficar”, está enganado, pois a moeda foi substituída de novo em 1993, pelo Cruzado Real (Cr$). E, depois de um ano em uso, chegou o Real (1994), que se mantém até os dias atuais.
Planos e mais planos
Antes do Plano Real (1994), o Brasil passou por diversas tentativas de estabilizar a economia. Foram várias medidas adotadas pelo governo para controlar e reduzir a inflação, equilibrar o orçamento fiscal e estabilizar a moeda do país. Era a “era dos planos”, que incluía o Plano Delfim I (1979), Plano Delfim II (1981), Plano Delfim III (1983), Plano Dornelles (1985), Plano Cruzado I (1986), Plano Cruzado II (também em 1986), Plano Bresser (1987), Plano Verão (1989), Plano Collor (1990), Plano Collor II (1991), Plano Marcílio (também em 1991) e, por fim, o Plano Real (1994).
Imagem: Piqsels