O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) divulgou que junho trará granizações de chuva e temperaturas acima da média nacional para o período, marcando um início inusual do inverno. Norte e Nordeste experimentarão chuvas superiores às habituais, enquanto Centro-Oeste, Sudeste e Sul terão precipitações dentro ou abaixo dos padrões climatológicos comuns.
No Rio Grande do Sul, é previsto que as chuvas se mantenham, porém sem grandes intensidades. Esta condição pode influenciar diversas atividades, desde o cotidiano das pessoas até a gestão agrícola da região.
Recomendações e precauções durante o inverno
Considerando a inconstância prevista para o inverno de 2024, o Inmet recomenda que a população se mantenha atualizada com os boletins meteorológicos e siga as orientações de segurança, principalmente em regiões propensas a eventos meteorológicos extremos. Agricultores devem buscar orientação técnica para ajustar o manejo das culturas em vista das previsões de umidades divergentes.
A preparação e prevenção são fundamentais para enfrentar um inverno que se mostra cada vez menos previsível devido às mudanças climáticas globais, que alteram padrões conhecidos e impõem novos desafios aos modelos de previsão meteorológica.
Impactos nas temperaturas e agricultura brasileira
As previsões do Inmet apontam para um aquecimento notável, com temperaturas superando as médias, aumentando principalmente na área central do Brasil, associado à diminuição das chuvas. Norte e Nordeste poderão sentir calor acima de 26ºC. Já no Centro-Oeste e parte do Sudeste, as temperaturas variarão entre 20ºC e 24ºC. O Sul do país, por outro lado, terá dias mais frios, onde as temperaturas deverão ficar abaixo dos 20ºC.
Equilíbrios térmicos atípicos podem trazer geadas em altitudes elevadas no Sul e Sudeste, resultado de massas de ar frio que diminuem drasticamente as temperaturas regionais.
Quais as consequências para a safra 2023/2024?
O Inmet sinaliza que as chuvas acima do padrão normal podem promover um ambiente favorável para a semadura do milho e do feijão, especialmente no norte e leste do Nordeste, beneficiando o início do ciclo de desenvolvimento dessas culturas. Contudo, a escassez de chuvas nas áreas do MATOPIBA e nas porções meridionais do Sudeste e Centro-Oeste pode comprometer a umidade do solo, impactando possivelmente a produtividade agrícola.
- Regiões de baixa precipitação necessitarão de estratégias adaptativas para manejo de recursos hídricos.
- O aumento de temperatura exige a revisão do calendário agrícola, ajustando datas de semeadura e colheita.