A taxa de desemprego da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) manteve-se estável em 4,9% em outubro de 2024, permanecendo em ou abaixo de 5% desde março de 2022, de acordo com o relatório mensal da instituição, divulgado nesta quarta-feira (11).
A OCDE reportou um total de 34,1 milhões de pessoas desempregadas em seus países-membros, uma ligeira alta em relação ao mês anterior. Entre os 31 países analisados, 19 registraram estabilidade nas taxas, 7 tiveram queda e 5 apresentaram aumento.
Cinco países reportaram taxas inferiores a 3%, enquanto a Colômbia e a Espanha apresentaram taxas de dois dígitos, apesar da redução na Espanha.
Recordes na Europa
Na União Europeia (UE) e na zona do euro, as taxas de desemprego alcançaram mínimos históricos de 5,9% e 6,3%, respectivamente. Destaque para a Itália, que reduziu o desemprego em 2,0 pontos percentuais ao longo de um ano.
Em contrapartida, países como Finlândia, Grécia e Eslovênia registraram aumentos no índice de desemprego.
Em regiões fora do continente europeu, o cenário é misto. Enquanto a Colômbia e a Coreia viram aumentos no desemprego, México e Japão apresentaram quedas, ambos com a menor taxa entre os membros da OCDE (2,5%).
Desemprego por gênero e faixa etária
A taxa de desemprego entre mulheres e homens manteve-se em 5,1% e 4,8%, respectivamente. No entanto, há variações regionais. Na Colômbia e na Turquia, o índice foi maior para mulheres, enquanto na Letônia, os homens enfrentaram maior desemprego.
Entre jovens de 15 a 24 anos, a taxa foi de 11,3%, muito superior à dos trabalhadores acima de 25 anos. Países como Japão e Israel reportaram os menores índices para jovens, enquanto o desemprego juvenil superou 20% em nove países, incluindo Grécia e Colômbia.
*Com informações da agência de notícias CMA