O Fundo de investimento de Infraestrutura (FI-Infra) JURO11, gerido pela Sparta Administradora de Recursos, se consolidou como o FI-Infra com o maior número de investidores do mercado em maio. Na última sexta-feira (14), as novas cotas da 6ª oferta começaram a ser negociadas na B3.
O fundo foi criado em dezembro de 2021, com o foco de investir em debêntures e com alto dividend-yield (rendimento de dividendos): atualmente, o dividend-yield do papel está em 16,9%.
O JURO11 começou a ser negociado com 317.885 cotas disponíveis, em um patrimônio líquido de R$ 31,7 milhões. Atualmente, são mais de 20,5 milhões de cotas, para um rendimento líquido de R$ 2,1 bilhões e 75 mil cotistas.
O Sparta Infra é um fundo de renda fixa, que investe seus recursos em debêntures incentivadas. O fundo está disponível para investidores em geral e tem meta de retorno de 2,0% a.a. acima do IMA-B 5 (títulos ligados ao IPCA).
“Fundo com mais investidores do mercado”
O CEO da Sparta, Ulisses Nehmi, esteve presente durante o evento realizado na sede da B3, na última sexta (14/6), para ‘tocar a campainha’ e celebrar o início das negociações das novas cotas do JURO11, emitidas na 6ª oferta.
Durante o seu discurso, o executivo agradeceu os cotistas e os parceiros da empresa (BTG Pactual, Itaú e XP). De acordo com Nehmi, a demanda total do fundo superou os R$ 2 bilhões. Em maio, o fundo teve rendimento de +1,5%. Enquanto nos últimos 12 meses, o rendimento com o IMA-B 5 é de 8,9%.
Segundo o CEO, a aceitação do FI-Infra administrado pela companhia foi positiva, desde a criação em dezembro de 2021. “O JURO11 se consolidou como o FI-Infra com o maior número de investidores na B3, com 75 mil cotistas. E ele já era o fundo mais líquido da B3, com negociação média de R$ 6 milhões por dia”, disse Nehmi.
JURO11 rendeu mais que o Ibovespa
A valorização do JURO11 em maio representa uma variação acima do acumulado pelo Ibovespa. No último mês, o principal índice da bolsa de valores, registrou uma queda de −3,04%, devido a ruídos políticos, acentuando ainda mais a queda semestral do índice.
A carteira do FI-Infra, administrada pela Sparta, é composta majoritariamente por debêntures, mas também possui outros ativos como Letras Financeiras (LF) e Caixa.
Na separação por setores, as debêntures de geração de energia (17%) e Saneamento (11%) são as que possuem maior destaque. Na sequência estão: Mobilidade Urbana (6%); Rodovias (5%); Telecom (5%); Logística (4%); Financeiro (4%).
Ao analisar a alocação por rating (avaliação), do portfólio do JURO11, é importante dizer que cerca de 51% da carteira é composta por ativos de avaliação AAA (nível mais elevado de classificação de risco atribuído a um emissor de dívida). Empresas classificadas como AA e AA-, somam 26%, com 13% para cada uma.