As principais bolsas da Europa encerraram o dia em alta. Nesta quinta-feira (20), os investidores estiveram atentos às decisões dos bancos centrais na região. O destaque foi o Banco da Inglaterra (BoE), que manteve a taxa básica de juros em 5,25%, mas indicou a possibilidade de um corte nas próximas reuniões, em uma decisão dividida do colegiado.
Um dos principais índices europeus, o Stoxx 600, fechou o dia com uma alta de 0,88%, graças ao otimismo dos investidores em relação à possível redução dos juros pelo BoE.
Desempenho das Bolsas na Europa
- DAX (Frankfurt): alta de 0,95% (18.239,09 pontos);
- CAC 40 (Paris): alta de 1,34% (7.671,34 pontos);
- FTSE MIB (Milão): alta de 1,37% (33.675,15 pontos);
- Ibex 35 (Madri): alta de 0,94% (11.160,50 pontos);
- FTSE 100 (Londres): alta de 0,82% (8.272,46 pontos);
- Stoxx 600 (Europa): alta de 0,88% (518,66 pontos);
- PSI20 (Lisboa): alta de 1,67% (6.650,92 pontos).
Decisões de Bancos Centrais geram alta
A decisão do BoE de manter sua taxa básica de juros pela sétima reunião consecutiva, elevou o otimismo do mercado. No entanto, na reunião do Comitê de Política Monetária, os nove dirigentes de política monetária, não formaram unanimidade. Sete votaram pela manutenção da taxa, enquanto Swati Dhingra e Dave Ramsden defenderam um corte de 25 pontos-base, para 5%.
Por outro lado, o Banco Central da Suíça cortou sua taxa básica em 25 pontos-base pela segunda vez consecutiva, para 1,25%, devido à redução da pressão inflacionária. Já o Banco Central da Noruega manteve sua taxa principal em 4,5% e sinalizou que deve permanecer nesse nível até o final do ano, antes de ser gradualmente reduzida.
Perspectivas do Mercado
O ING avalia que o comunicado do BoE foi mais dovish (favorável a políticas monetárias mais suaves) do que o esperado, sinalizando um corte de juros em agosto, apesar de alguns números recentes desfavoráveis da inflação de serviços.
Em Londres, a alta de 0,82%, a 8.272,46 pontos, do índice FTSE 100, marcou uma recuperação do índice após a decisão do BoE. Segundo o analista de investimento da AJ Bell, Dan Coatsworth, “uma libra mais fraca beneficia muitas empresas que têm receita no exterior, aumentando a confiança de que o BoE poderá reduzir as taxas em breve”.
Para os investidores, a sinalização de um possível corte de juros no Reino Unido, pode representar novas oportunidades. A manutenção ou redução das taxas de juros influencia diretamente o custo do crédito e a atratividade dos investimentos em renda variável. É importante acompanhar as próximas decisões dos bancos centrais e os indicadores econômicos para avaliar as melhores estratégias de investimento.









