São Paulo, 8 de março de 2023 – Em relatório, o Itaú revisou os números fiscais refletindo
o formato mais focalizado de reajuste da tabela do imposto de renda.
"Estimamos déficit primário de 1,2% do PIB em 2023 (anteriormente: -1,4%), déficit primário
de 0,7% do PIB em 2024 (anteriormente: -0,9%), e dívida bruta em 76% e 79% do PIB para esses anos,
respectivamente", afirmou o time de economistas da casa.
Segundo o Itaú, a melhora estrutural na perspectiva fiscal dependerá da implementação de um
arcabouço que leve à sustentabilidade da dívida pública de forma crível, podendo ser
incrementado por uma reforma tributária que gere ganhos de produtividade e recomposição de
receita.
"Revisamos a projeção de inflação em 2023 para 6,1%, de 6,3%, incorporando cortes de
preços da gasolina pela Petrobras, compensando parte do efeito da reoneração de tributos federais
que já esperávamos", afirmou em relatório. Para o banco, entretanto, há risco de novos aumentos
de impostos sobre combustíveis, mas eles podem ser compensados por uma mudança da política de
preços da Petrobras.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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