Após reestruturação de sua marca, em dezembro do ano passado, a Nuclea anuncia a aquisição da CRT4 – Central de Registro de Títulos, empresa controlada por instituições financeiras. Assim, vai passar a oferecer um portfólio ainda mais completo de produtos e serviços, agregando tecnologia e reforçando sua atuação no segmento de registro de ativos financeiros, consolidando-se como uma “one stop shop” do mercado.
Nesta segunda-feira (27/02), a transação foi aprovada pelas respectivas Assembleias Gerais de Acionistas das duas empresas e está pendente agora de aprovação pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Banco Central do Brasil (BCB). Com a aquisição por meio de incorporação de ações, a Nuclea – desmutualizada em 2022 – ganha ainda mais espaço no mercado de negociação de ativos financeiros, digitais e tradicionais.
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“A incorporação da CRT4 permitirá a ampliação da nossa base de infraestrutura para novos ecossistemas de soluções digitais inovadoras. E vem ao encontro do nosso objetivo principal, que é movimentar a economia digital em benefício de toda a sociedade, por meio de serviços e soluções desenvolvidas em conjunto com clientes, tendo a inovação em foco”, comenta André Daré, CEO da Nuclea.
Criada por um grupo de bancos de médio porte, a CRT4 (pronuncia-se Certa) é uma empresa que nasceu para atender a demandas do mercado financeiro como um projeto da Associação Brasileira de Bancos – ABBC, que tem sócios como Citi, Safra, ABC e BMG. Após aprovação dos órgãos reguladores, prevista para acontecer até o fim do primeiro semestre de 2023, a CRT4 passará a ser uma subsidiária 100% integral da Nuclea.
“Este é um acordo que vai na direção dos nossos objetivos, de ter uma plataforma robusta, com produtos e serviços completos, para que o mercado financeiro disponha de uma única solução de tecnologia com sinergia entre diversas APIs, e que seja extremamente confiável, que atenda aos requisitos de segurança da informação”, afirma Jorge Sant’Anna, presidente do Conselho de Administração da CRT4.
A CRT4 oferece serviços de registro de ativos financeiros como certificados de crédito (CDB), recibos de depósito bancário (RDB), letras de câmbio e registro de valores mobiliários, como derivativos, complementando os serviços da Nuclea em renda fixa. “Vamos nos fortalecer do ponto de vista de tecnologia, dando aos nossos clientes uma nova alternativa de serviços no registro de ativos. Acreditamos que nos próximos dois anos a participação na receita atinja 10%”, estima Daré. O time de colaboradores da CRT4 será mantido integralmente com a incorporação.
De acordo com sua estratégia de crescimento, a Nuclea tem diversificado seus investimentos por meio de parcerias e aquisições, com foco em tecnologia e no segmento de Data Analytics. A empresa é sócia da BEE4, plataforma de negociações de ativos tokenizados de empresas, criada em 2021. Em agosto do ano passado, a Nuclea participou de um aporte na Klavi, plataforma SaaS de agregação de dados, analytics e serviços API com foco em Open Finance.
Sobre a Nuclea
A Nuclea é uma evolução da Câmara Interbancária de Pagamentos S.A.(CIP), que ampliou a oferta de produtos e serviços ao mercado. A empresa tem como objetivo movimentar a economia digital em benefício de toda a sociedade, por meio de soluções desenvolvidas de modo integral com a inovação em foco. Nos últimos dois anos, processou mais de 55,7 bilhões de operações, que movimentaram R$ 32 trilhões. A meta é dobrar de tamanho até 2027. Além dos tradicionais serviços regulatórios, a empresa possui um portfólio focado em tecnologia, incluindo open finance, sistemas antifraudes e gerenciamento de arrecadações e dados.
Sobre a CRT4
Uma entidade registradora de ativos financeiros e valores mobiliários, criada e controlada por algumas das mais importantes instituições financeiras do país. A CRT4 nasceu para atender a demandas do mercado financeiro como um projeto da Associação Brasileira de Bancos – ABBC, tendo sócios como Citi, Safra, ABC e BMG. Com origem em 2018, a empresa atua no registro de ativos financeiros de emissão de Instituições Financeiras, tais como CDB e LCI e no registro de valores mobiliários, como derivativos.
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Imagem: unsplash.com