A semana começou com a notícia de que Joe Biden anunciou sua retirada da candidatura à reeleição, cedendo lugar para Kamala Harris, sua vice-presidente. A decisão foi pressionada por doadores e políticos, preocupados com a força de sua candidatura.
Na semana passada, houve uma tentativa de assassinato contra Donald Trump. Esse atentado gerou uma leve queda no mercado americano, que rapidamente se recuperou. A retomada foi impulsionada pelas expectativas de que, caso Trump retorne ao poder, haja cortes de impostos.
Reação do mercado a saída de Biden
O índice S&P 500 futuro abriu com uma alta de 0,12% após a notícia da retirada da candidatura de Biden. Já o mercado brasileiro, representado pelo Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, interrompeu uma sequência de quatro semanas de alta, fechando a semana com uma queda de 1%. O dólar subiu 3,35%, influenciando os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) e os DI (Depósitos Interfinanceiros) subiram 3,40%.
Agenda econômica
- Boletim Focus: divulgado nesta segunda-feira (22), destacou a expectativa de alta nos juros e câmbio para o final de 2024.
- IPCA-15: o índice que mede a inflação, será divulgado na quinta-feira (25).
- CAGED: os dados de emprego no Brasil, serão divulgados na sexta-feira (26).
- Economia chinesa: um corte inesperado na taxa de juros pode impactar ações ligadas à China.
Perspectivas fiscais e de juros
A antecipação da posse de Gabriel Galípolo no Copom (Comitê de Política Monetária) é uma possibilidade que pode influenciar a expectativa de elevação da taxa de juros no Brasil. Já nos EUA, espera-se a manutenção das taxas de juros na próxima reunião do Federal Reserve (Fed), no dia 31 de julho.
Veja o podcast
Na série “Perspectivas da Semana” o sócio da Wise Investimentos, Sérgio Ricciardi, aprofunda as tendências e eventos que pautarão o mercado financeiro. Toda segunda-feira, no canal do YouTube do Monitor do Mercado.
