Em seu discurso na cerimônia de posse da presidência e diretoria do BNDES, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços Geraldo Alckmin disse que o Brasil precisa de reforma tributária e destacou a articulação do presidente Lula para a reeleição dos presidente da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, que terão papel fundamental na aprovação da reforma.
Alckimin também afirmou que o financiamento do BNDES às Parcerias Público Privadas (PPPs) e concessões será fundamentais para o país avançar no desenvolvimento da logística.
O vice-presidente disse que a recente participação do Brasil na Celac [Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos], na Argentina, e as reuniões com os países vizinhos foram fundamentais para garantir o futuro das exportações brasileiras e que as exportações para a Argentina despencaram por conta do custo de capital elevado.
“Por que perdemos exportação industrial? Exportávamos US$ 30 bilhões e despencou por que o custo de capital é alto. O nosso concorrente tem Eximbank e financia o importador estrangeiro. Financiar o exportador é fundamental”, comentou. “Apoiar as exportações é apoiar as empresas brasileiras. O custo de capital elevado inviabiliza exportações”, comentou.
Alckimin defendeu que, com o acordo entre os países do Mercosul com a União Europeia e a visita de Lula aos Estados Unidos, o governo “está recolocando o país na economia mundial.”
O vice presidente destacou o papel do BIC, Brasil, Indonésia e Congo, com as florestas da Amazônia, do Congo e da Indonésia, será “fundamental para a sobrevivência do planeta” e que “o Brasil passará ser o grande protagonista em emissões de carbono.”
Ele também vê o compromisso do BNDES com PMEs como “fundamental para alavancar economia.”
“Mercadante tem sólida experiência acadêmica, política e espírito público. O BNDES é o banco do desenvolvimento”.
Por fim, citou uma frase do papa Paulo VI: “O desenvolvimento é o novo nome da paz.”
Cynara Escobar / Agência CMA
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