A aprovação relâmpago das mudanças na Lei das Estatais na madrugada desta terça-feira (15) não deve chegar tão rápido no Senado.
No Senado, a história é diferente da Câmara. Até agora, não há previsão de votação e seus membros estão de olho no julgamento do Orçamento Secreto e da própria PEC de Transição.
Tida inicialmente como uma iniciativa do PT, a votação na Câmara é agora apontada como uma iniciativa do ‘centrão’, que sugeria mudanças na lei para facilitar nomeações políticas, podendo atender congressistas que estão sem mandato no ano que vem.
A equipe do futuro presidente Lula se afirma contra a movimentação da lei das estatais no momento, apontando a nomeação de Aloizio Mercadante (BNDES) e possivelmente de Jean Paul Prates (Petrobras) não possui impedimentos legais.
A equipe petista acredita que a revisão da lei deve ser feita quando o mandato do presidente estiver em vigência.
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