A eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos gerou uma valorização histórica da criptomoeda mais famosa do mundo, o Bitcoin.
O republicano indicou que deseja transformar o país em um centro global de criptomoedas. Entre as propostas, a criação de um fundo soberano para o ativo, que funcionaria como uma reserva contra crises econômicas tradicionais e institucionais.
Agora, o Bitcoin, que antes operava fora da regulamentação, está no radar de grandes fundos de investimento e pode se tornar parte da estratégia da maior economia do mundo.
O motivo para a alta e os possíveis desdobramentos são o assunto do novo episódio do podcast Ligando os Pontos, do Monitor do Mercado, com Marcos de Vasconcellos, CEO do Monitor.
Crescimento do mercado
Com a aprovação da SEC (a CVM dos EUA) para ETFs de Bitcoin, gestoras como BlackRock e Vanguard já movimentam bilhões em criptomoedas. Atualmente, a BlackRock administra um ETF de Bitcoin avaliado em cerca de US$ 40 bilhões, um reflexo do apetite dos investidores.
O mercado total de Bitcoin atingiu US$ 1,7 trilhão, superando gigantes como Meta e Visa em valor de mercado. A recente alta de 105% no ano reforça o crescente interesse pela criptomoeda, que atingiu US$ 90 mil na última semana.
Risco de golpes envolvendo Bitcoin
Especialistas, no entanto, alertam para os riscos em relação à moeda, que ainda é terreno fértil para golpes financeiros, especialmente por meio de redes sociais. Assim, é essencial entender o funcionamento do Bitcoin antes de investir para não cair em promessas de rentabilidades irreais.
Diversificação e estratégia
Incluir criptomoedas na carteira de investimentos pode ser uma forma de diversificar e buscar retornos diferenciados. O ideal é equilibrar o ativo com outros tipos de investimento na carteira.