A inflação do Reino Unido, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 2,6% em novembro deste ano, na comparação anual, conforme informou o Escritório Nacional de Estatísticas do Reino Unido.
O dado ficou acima dos 2,3% registrados em outubro, que foi revisado. Na base mensal, o CPI avançou 0,1% em novembro, abaixo da expectativa do mercado, que projetava alta de 0,2%.
Medida ampliada da inflação também cresce
Além do CPI, o índice de preços ao consumidor com custos de manutenção da casa (CPIH), uma métrica mais abrangente, subiu 3,5% nos 12 meses até novembro, superando os 3,2% registrados no mês anterior.
Núcleo da inflação avança no Reino Unido
O núcleo do CPI, que exclui itens mais voláteis como energia, alimentos, álcool e tabaco, teve alta de 4,4% no acumulado anual até novembro, frente aos 4,1% registrados em outubro.
Esses números indicam pressões inflacionárias persistentes no Reino Unido, mantendo as atenções voltadas para os próximos passos do Banco da Inglaterra em relação à política monetária. O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) divulga amanhã (19) a decisão dos juros.
Inflação alta pode atrasar corte de juros, segundo banco
A inflação ao consumidor (CPI) de serviços no Reino Unido permanece estagnada em 5% e deve apresentar melhora significativa apenas na primavera britânica, segundo análise do ING.
A instituição prevê que o avanço será impulsionado por aumentos mais moderados nos preços indexados, o que também permitirá uma queda “substancial” na inflação básica.
O banco holandês acredita que este cenário será o catalisador para que o BoE corte as taxas de juros mais cedo do que o esperado pelos mercados. No entanto, o ING projeta que a inflação de serviços deve se manter próxima de 5% pelos próximos quatro meses.
*Com informações da agência de notícias CMA.









