Desde 18 de dezembro, quando o Federal Reserve (Fed) cortou a taxa de juros nos Estados Unidos, o mercado de criptoativos começou a enfrentar uma fase de correção (queda). De lá para cá, o Bitcoin, principal ativo do mercado, já desvalorizou 12%.
Isso porque o documento do banco central dos EUA gerou temores de que o ritmo de cortes na taxa de juros do país em 2025 pode ser mais lento que o esperado, reduzindo o apetite ao risco nos mercados, incluindo o de criptomoedas.
Alan dos Santos, especialista da PhiCube, explica que a retração do Bitcoin ainda está dentro do esperado para o mercado, com a principal criptomoeda testando suportes importantes entre US$ 91 mil e US$ 92 mil.
Caso esses níveis sejam perdidos, novos suportes podem ser encontrados entre US$ 70 mil e US$ 74 mil. Por outro lado, se o Bitcoin formar um padrão de alta, o preço pode retornar ao patamar de US$ 101 mil ou até mesmo testar os US$ 107 mil.
Altcoins intensificam perdas
As altcoins, conhecidas por sua maior volatilidade, sofreram quedas ainda mais expressivas. Solana (SOL) é um exemplo de ativo que ampliou as perdas recentes.
No entanto, ativos como Litecoin (LTC) e Chainlink (LINK) estão em regiões de suporte técnico, o que pode sinalizar oportunidades de compra caso apresentem sinais de reversão.
Litecoin, por exemplo, está se aproximando de níveis importantes de suporte em US$ 126,80, podendo indicar tendência de alta caso fique acima deste patamar. Já a Chainlink opera em uma região de suporte na faixa de US$ 22,50, com possibilidade de alcançar US$ 30.
Veja a análise completa do Bitcoin
É importante lembrar que o mercado de criptomoedas é extremamente volátil, fazendo com que os investidores tenham que acompanhar constantemente a movimentação de seus ativos.
Semanalmente, em vídeo no canal do Monitor do Mercado, Alan aponta as melhores oportunidades no mundo das criptomoedas com base nos gráficos dos ativos.