A China anunciou que reforçará os estímulos fiscais à economia em 2025, em linha com as estratégias para enfrentar os desafios econômicos do país. A declaração foi feita em um comunicado divulgado após a reunião anual do ministério, realizada nesta terça-feira (24).
Entre as ações previstas estão o aumento dos gastos públicos e a emissão de mais títulos do governo. O objetivo é impulsionar o consumo e a demanda interna, pilares importantes para a recuperação da segunda maior economia do mundo.
O Ministério das Finanças também planeja aumentar as pensões de aposentados, tanto em áreas urbanas quanto rurais, e conceder mais subsídios ao setor de saúde. Outra frente de atuação será a ampliação de programas que incentivam a troca de bens de consumo, como eletrodomésticos e veículos.
Além disso, a China repetiu a promessa de elevar o déficit fiscal – quando os gastos superam as receitas, financiando-se via emissão de dívida – de Pequim, gerando novos investimentos.
Movimento contínuo de estímulos na China
Em setembro, o Banco do Povo da China (PBoC) anunciou o maior pacote de estímulos à economia desde a pandemia, visando impulsionar o país diante da ameaça de deflação e dificuldades para atingir a meta de crescimento de 5% do governo.
Entre as principais medidas estavam cortes nas taxas de juros e no coeficiente de reserva obrigatória (RRR), além de maior apoio ao mercado imobiliário, que enfrenta crise.