O dólar virou e passou a subir. A aproximação entre Luis Inácio Lula da Silva e Ciro Gomes não foi bem vista pelo mercado, enquanto o risco de um Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mais hakish (duro, propensa ao aumento dos juros) também gera preocupação.
De acordo com o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, as declarações da presidente do Fed São Francisco, Mary Daly, indicando que os dados sobre o mercado de trabalho no país ainda apontam um aquecimento da economia, e que isso sugere mais aumento dos juros, favoreceu a moeda estadunidense.
O Jolts, relatório que indica a criação de empregos e vagas nos Estados Unidos, registrou a abertura de 10,053 milhões de postos de trabalho nos Estados Unidos em agosto.
Rostagno também entende que o mercado viu como positiva a aproximação entre o governador reeleito, Romeu Zema e Jair Bolsonaro, enquanto a aproximação entre Lula e Ciro é temerária.
Por volta das 14h58 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,23%, cotado a R$ 5,1880 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em novembro de 2022 avançava 0,28%, cotado a R$ 5.217,00.
Paulo Holland / Agência CMA
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