A economia brasileira foi de “patinho feio” a “cisne”, em relação a seus pares no mundo inteiro, elogia o banco suíço UBS.
Em relatório, os analistas do banco da Suíça projetam uma redução da inflação para os próximos meses.
“Além dos cortes de impostos sobre gasolina e energia elétrica, a acomodação dos preços das commodities e a flexibilização dos gargalos de oferta devem levar a uma desaceleração mais generalizada da inflação de bens no geral”, aponta o banco.
O relatório engloba 14 países, dos quais o Brasil teve a 11ª maior inflação no período entre março de 2021 a janeiro de 2022. “A inflação foi mais rápida e volátil no Brasil do que nas outras 13 economias no segundo semestre de 2021, e agora esperamos que a inflação brasileira seja menor do que as demais”, disse a instituição.
Outro ponto destacado foi a acomodação nos preços das commodities e a recente redução de preços da gasolina e da energia elétrica, fazendo com que haja uma desaceleração mais generalizada na inflação de bens.
Mesmo com a previsão de queda em diversos países, a instituição financeira reforçou que o centro da inflação brasileira não terá grande desaceleração, com uma alta de preços projetada para o setor de serviços.
Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a previsão é de que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) termine 2022 em 6%. Já em 2023, a expectativa do banco se manteve em 4%.
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