Durante os primeiros quinze dias de agosto, o investidor estrangeiro injetou R$ 11 bilhões na bolsa brasileira – segundo o jornal Estado de S. Paulo. O aporte ajudou o mercado acionário a se recuperar e o Ibovespa, principal índice da B3, subiu 17% entre os dias 15 de julho e 15 de agosto.
Entretanto, nos meses abril e maio a Bolsa registrou perdas de R$ 13,8 bilhões. Nos meses seguintes, junho e julho, apenas R$ 2,3 bilhões ingressaram na B3.
Nesse período, os agentes do mercado financeiro global começaram a crer que à desaceleração da economia pode ser mais suave do que se previa e isso, junto com o desgate do cenário político e econômico em outros países emergentes, tem favorecido a entrada de capital estrangeiro no Brasil.
Para o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria, entrevistado pelo jornal, está se formando um consenso entre os analistas que os próximos aumentos de juros do Banco Central americano não devem ser tão agressivos para controlar a inflação. Portanto, com menos risco de uma recessão nos Estados Unidos os investidores ficam mais propensos em colocar seu dinheiro em outro países, como o Brasil.
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