A Marcopolo (POMO4) registrou um lucro líquido de R$ 318,8 milhões no quarto trimestre de 2024, um crescimento de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, o lucro foi de R$ 1,22 bilhão, alta de 50,8% frente a 2023.
A receita líquida da Marcopolo foi de R$ 2,67 bilhões no trimestre, um avanço de 30,1% em relação ao mesmo período de 2023. No ano, o faturamento atingiu R$ 8,59 bilhões, crescimento de 28,6%.
O crescimento da receita foi impulsionado pelo aumento das vendas no mercado brasileiro, especialmente nos segmentos de ônibus rodoviários e micros, além da melhora nas operações internacionais.
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No quarto trimestre, a empresa faturou 4.066 unidades, sendo 3.033 no Brasil (74,6% do total), 353 exportadas (8,7%) e 680 produzidas no exterior (16,7%).
Ebitda e margem em alta
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), foi de R$ 461,4 milhões no quarto trimestre, uma alta de 60,5% em relação ao mesmo trimestre de 2023. No ano, o indicador alcançou R$ 1,62 bilhão, avanço de 71,6%.
A margem Ebitda, que expressa a rentabilidade operacional da empresa, subiu para 17,3% no último trimestre, um aumento de 3,3 pontos percentuais. No acumulado do ano, a margem ficou em 18,9%, alta de 4,7 pontos percentuais.
Segundo a companhia, o crescimento reflete o aumento da margem bruta, o ganho de eficiência operacional e o desempenho das operações internacionais.
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Endividamento e produção
A dívida líquida da Marcopolo somava R$ 1,16 bilhão ao fim de 2024, sendo que R$ 1,03 bilhão correspondia ao segmento financeiro da empresa (Banco Moneo) e R$ 125,5 milhões ao segmento industrial. O endividamento industrial representava 0,1 vez o Ebitda acumulado dos últimos 12 meses.
A produção consolidada da companhia no quarto trimestre foi de 3.867 unidades, uma alta de 8,6% em relação ao ano passado. No Brasil, foram produzidas 3.266 unidades, crescimento de 9,1%, enquanto no exterior foram fabricadas 601 unidades, avanço de 6,2%.
A participação da Marcopolo na produção de carrocerias no Brasil foi de 47,8% no trimestre, mantendo sua liderança nos segmentos de ônibus rodoviários e micros.
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Perspectivas para 2025
A empresa destacou que, apesar do ambiente de mercado ainda distante dos níveis históricos de produção, a recuperação gradual do setor de ônibus no Brasil projeta volumes crescentes para 2025.
A companhia mencionou que altas taxas de juros continuam sendo um desafio, mas vê oportunidades para expansão diante da necessidade de renovação das frotas.