O dólar abiu a sessão em alta. Isso ainda reflete os dados ruins da economia chinesa, que aumentam o temor de uma recessão global. Além disso, a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que será divulgada amanhã, também contribui para a busca de proteção na moeda estadunidense.
De acordo com a economista e estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, Cristiane Quartaroli, “os dados da economia chinesa, que vieram mais fracos do que o esperado, continuam refletindo na economia hoje, gerando instabilidade e aumentando o pessimismo de forma geral”. As vendas de novas residências, em julho, aumentaram 2,7% ante projeções de 4,9%, enquanto a produção industrial avançou 3,8% no mesmo período, abaixo das expectativas de 4,6%.
Quartaroli também entende que a ata do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deve manter o tom de cautela nos mercados, e que o mercado deve ficar atento ao início oficial da campanha eleitoral brasileira.
Por volta das 9h22 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,54%, cotado a R$ 5,1200 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de 2022 avançava 0,33%, cotado a R$ 5.141,00.
Paulo Holland / Agência CMA
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