O dólar comercial fechou em alta de 1,41%, cotado a R$ 5,1600. A moeda ganhou força devido às novas incertezas fiscais domésticas com o aumento de 18% aos ministros e servidores do judiciário, além de um movimento de correção.
De acordo com o sócio da Ethimos Investimentos, Lucas Brigato, “o câmbio está mais realistado que a bolsa e retrata mais o risco fiscal que carregamos”. O executivo acredita que o movimento de correção é natural, após o dólar ter atingido o suporte de R$ 5,08.
Para o analista da Ouro Preto Investimentos, Bruno Komura, “hoje é um dia de realização, com o dólar próximo a um patamar justo”.
Komura, contudo, entende que os riscos fiscais, que voltaram à tona, não deixam o real deslanchar: “Não era o momento para este aumento, e a aproximação das eleições também contribui para isso”, opina.
Paulo Holland / Agência CMA
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