O payroll (relatório de empregos) dos EUA, divulgado nesta sexta-feira (7), mostrou que a economia americana gerou 151 mil novos empregos em fevereiro, abaixo da projeção de 170 mil estimada por analistas.
Ao mesmo tempo, a taxa de desemprego subiu para 4,1%, acima dos 4% registrados em janeiro. Os dados foram divulgados pelo Departamento do Trabalho dos EUA e indicam uma desaceleração do mercado de trabalho.
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Além disso, os números de criação de vagas nos meses anteriores foram revisados: janeiro teve um ajuste para baixo, de 229 mil para 125 mil empregos criados, enquanto dezembro foi revisado para cima, para 323 mil postos.
Setores que mais contrataram
O setor privado norte-americano foi responsável pela abertura de 140 mil vagas em fevereiro. O setor de serviços liderou a geração de empregos, com 106 mil novas contratações, enquanto a indústria criou 34 mil postos, revertendo a perda de 7 mil empregos em janeiro.
Na indústria, as manufaturas adicionaram 10 mil empregos, a construção civil gerou 19 mil vagas e a mineração criou 5 mil postos. No setor de serviços, a área de saúde e assistência social foi a que mais contratou, com 63,1 mil novas vagas, enquanto o varejo perdeu 6,3 mil empregos. O setor público adicionou 11 mil postos no mês.
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O que essa desacelaração indica?
A desaceleração no ritmo de criação de empregos, indicada pelo payroll, pode influenciar as expectativas do mercado em relação à política monetária do Federal Reserve (Fed). Se o mercado de trabalho continuar perdendo força, o Fed pode ter mais argumentos para reduzir os juros nos próximos meses.