As vendas do comércio varejista restrito, que excluem veículos e material de construção, recuaram 1,4% em junho em relação a maio, de acordo com
dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio sensivelmente ligeiramente acima da previsão de queda de 1,20%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA.
Na comparação com junho de 2021, as vendas no varejo recuaram 0,3%, abaixo da mediana das estimavas de +0,5% coletadas pelo Termômetro CMA. Com isso, as vendas do varejo acumulam queda de 0,9% em 12 meses até junho ante -0,4% registrado em maio, já o crescimento acumulado em 2022 é de 1,4%.
Em base mensal, sete das oito atividades apresentaram alta na série com ajuste sazonal, com destaque para Tecidos, vestuários e calçados (-5,4%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-3,8%), Equipamentos e material para escritórios, informática e comunicação (-1,7%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,3%).
Em contrapartida, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos demonstrou crescimento de 1,3%.
Em relação ao comércio varejista ampliado, que inclui veículos e material de construção, Veículos, motos, partes e peças registrou variação negativa de 4,1% entre junho e maio, assim como Material construção teve decréscimo de 1,0%.
Na comparação com um ano antes, seis das oito atividades do varejo avançaram frente a junho de 2021, com destaque para Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (11,0%), Combustíveis e lubrificantes (7,8%), Livros, jornais, revistas e papelaria (2,6%) e Tecidos, vestuários e calçados (2,2%).
Já Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-11,4%) e Móveis e eletrodomésticos (-14,7%) foram os destaques negativos.
Ainda na comparação com junho de 2021, no comércio varejista ampliado, o setor de Veículos, motos, partes e peças caiu 7,1%, enquanto Material de Construção registrou decréscimo de 11,4%.
Paulo Holland / Agência CMA
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