O dólar fechou esta terça-feira (11) em queda de 0,69%, cotado a R$ 5,81, acompanhando o movimento global de desvalorização da moeda americana.
A queda do dólar ocorre em meio a fatores externos que trouxeram alívio ao mercado, como a aceitação da Ucrânia a uma proposta americana de cessar-fogo na guerra contra a Rússia e a suspensão temporária das tarifas de 25% sobre a energia elétrica canadense exportada aos Estados Unidos.
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No acumulado de março, o dólar já registra uma queda de 1,77%, enquanto no ano a desvalorização chega a 5,96%.
Impacto das tarifas comerciais
Pela manhã, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma tarifa adicional de 25% sobre o aço e o alumínio do Canadá, elevando o imposto total para 50%. No entanto, ao longo da tarde, Trump sinalizou que poderia desistir da sobretaxa, o que foi posteriormente confirmado.
A reversão da escalada tarifária ajudou a reduzir o temor dos investidores quanto a uma intensificação da guerra comercial, beneficiando moedas emergentes e de países exportadores, que já vinham se valorizando desde o início do pregão.
Cenário global e apostas no Fed
O movimento do câmbio também refletiu um ajuste após perdas expressivas na sessão anterior, quando a preocupação com uma possível recessão nos EUA derrubou ativos de risco.
O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a seis moedas fortes, recuava cerca de 0,60% no final da tarde, operando na faixa dos 103,370 pontos.
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Os investidores aguardam a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA de fevereiro, prevista para amanhã. O dado será fundamental para calibrar as expectativas em relação à política monetária do Federal Reserve (Fed).
No momento, o mercado precifica uma redução total de 75 pontos-base na taxa de juros americana ao longo do ano, com o primeiro corte esperado para maio ou junho.
