As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em queda neste final de semana com o mercado precificando rápida desinflação.
Em relatório, a Mirae Asset destacou o resultado do IPCA-15, que corrobora essa expectativa do mercado. “Veio em boa queda o IPCA-15 de julho, a 0,13%, contra 0,69% no mês anterior, não sendo surpresa uma taxa negativa no índice cheio de julho, previsto em torno de -0,4% a -0,6%”, disse.
Outro fator de operação na curva de juros foi o resultado do FED (o banco central norte-americano). “O Fed operou dentro do que se esperava, sem surpresas na última reunião (27), elevando a taxa Fed Funds, em 0,75 pp, de 1,75% a 2,50%”, disse a casa. “Agora é aguardar novos indicadores, sinalizando o estado da economia, estabilidade, desaquecimento ou mais do que isso, recessão, para vermos como o Fed deve transitar na próxima reunião de setembro”, completou.
Por volta das 10h30 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,790% de 13,785% no ajuste anterior
para janeiro de 2025 ia a 12,630%, de 12,680% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 12,555% de 12,610%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a R$ 5,1850 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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