O dólar fechou esta sexta-feira (21) em alta de 0,74%, a R$ 5,72. O movimento refletiu ao fortalecimento global da moeda americana e incertezas fiscais no Brasil.
A valorização do dólar esteve atrelada ao aumento da aversão ao risco no mercado global. Investidores monitoram a imposição de tarifas recíprocas pelos EUA, que entram em vigor no início de abril. A medida, defendida pelo presidente Trump, pode impactar o crescimento econômico e gerar pressões inflacionárias.
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Apesar da valorização nos últimos dois dias, o dólar ainda acumulou queda semanal de 0,45%. No mês, a desvalorização chega a 3,36%.
O índice DXY, que mede a força do dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, subiu para acima de 104,000 pontos e acumulou alta de 0,40% na semana. No mês, o índice já avança mais de 3%.
Questões fiscais pesam sobre o real
Além do ambiente externo, o mercado também repercutiu preocupações fiscais no Brasil. O Congresso aprovou o Orçamento de 2025 com previsões otimistas de arrecadação para garantir o resultado primário, o que gerou incertezas sobre sua viabilidade.
Outro fator que elevou as preocupações foi a chamada reforma da renda, que prevê aumento de impostos para faixas de rendas mais elevadas. Há desconfiança sobre a aprovação dessas medidas no Congresso, o que poderia dificultar o equilíbrio das contas públicas.
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A renúncia fiscal com a ampliação da isenção do Imposto de Renda também foi alvo de questionamentos. Enquanto o governo estima um impacto de R$ 25,8 bilhões, cálculos da Warren Investimentos apontam uma perda potencial de R$ 34 bilhões em arrecadação. As informações são do Estadão Broadcast.
