As exportações brasileiras de carnes bovina, suína e de aves cresceram mais de 25% em relação ao mesmo período do ano passado, com destaque para a carne bovina. Os embarques diários de carne bovina aumentaram 51%, enquanto os de aves subiram 27% e os de suínos, 41% até a terceira semana de março, segundo dados do Governo.
Além disso, os contratos futuros de café arábica também operaram em alta ao longo do dia, se destacando no pregão, impulsionados pela menor oferta da safra brasileira e pela redução dos estoques globais.
Segundo Guto Gioielli, fundador do Portal das Commodities, a combinação de demanda aquecida e dificuldades na colheita cria um cenário de valorização para o grão. Veja a análise na íntegra:
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Mercado de café tenta romper o patamar de US$ 400
O mercado de café segue tentando superar o patamar de US$ 400 por libra-peso. A alta no consumo e a baixa produção sustentam os preços. Apesar da volatilidade, operações de compra e venda têm registrado ganhos.
“O mercado está de olho na safra brasileira, que já mostrou ser menor do que o esperado. Isso coloca pressão nos estoques globais e afeta diretamente os preços”, explica Gioielli.
Nos EUA, o contrato para maio, do café arábica, encerrou o dia em alta de 0,66%, aos US$ 394.
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Milho pode enfrentar correção com a colheita
O mercado de milho apresenta sinais de correção, influenciado pela colheita e pela preferência dos produtores em vender milho antes da soja. Apesar disso, as exportações estão muito acima do ano passado, com embarques diários 197% maiores.
Nesta segunda-feira (24), o grão encerrou o dia em leve queda de 0,31%. O contrato para maio era negociado a R$ 79,41.
Políticas de Trump impactam commodities
As tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos de países que negociam com a Venezuela podem afetar o mercado de commodities. China e Brasil estão entre os principais impactados, especialmente em setores como o do aço.
Além dos fundamentos de oferta e demanda, Gioielli afirma ser importante acompanhar os movimentos na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), onde os contratos de café são negociados. A volatilidade cambial e fatores macroeconômicos podem influenciar as cotações nos próximos dias.