A produção de grãos no Brasil na temporada 2024/25 deve atingir 330,3 milhões de toneladas, segundo o 7º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira (10).
Se confirmado, o volume será o maior já registrado na série histórica da estatal, superando em 32,6 milhões de toneladas a safra anterior. Na comparação com a estimativa anterior, a Conab espera 2 milhões de toneladas a mais na produção.
A estimativa considera o avanço da colheita da primeira safra e é sustentada pelo crescimento de área plantada, que subiu para 81,7 milhões de hectares, além de condições climáticas favoráveis que têm impulsionado a produtividade.
Soja puxa crescimento com novo recorde
A soja lidera a expansão dos grãos, com expectativa de colheita de 167,9 milhões de toneladas — 20,1 milhões a mais que na safra passada. Estados como Mato Grosso e Goiás estão entre os destaques, com produtividades médias recordes de 3.897 kg/ha e 4.122 kg/ha, respectivamente.
Demais grãos também avançam
Com o plantio da segunda safra quase concluído, a produção total de milho deve chegar a 124,7 milhões de toneladas, puxada pela segunda safra, que representa 97,9 milhões desse total. A área plantada aumentou para 16,9 milhões de hectares e a produtividade média prevista é de 5.794 kg/ha.
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Já a colheita do arroz segue avançando, com mais de 60% da área já colhida. A produção deve somar 12,1 milhões de toneladas, alta de 14,7% em relação ao ciclo anterior, apoiada por um crescimento de 7% na área plantada e melhora de 7,2% na produtividade.
A produção total de feijão nas três safras deve atingir 3,3 milhões de toneladas, alta de 2,1% mesmo com área estável. O ganho vem da recuperação da produtividade média, agora estimada em 1.157 kg/ha.
Para o algodão, a produção de pluma está estimada em 3,9 milhões de toneladas, 5,1% acima da safra passada. A área plantada cresceu 6,9%, atingindo 2,1 milhões de hectares.
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Consumo interno e estoques
A Conab ajustou a estimativa de consumo interno de milho para 87 milhões de toneladas, com exportações previstas em 34 milhões. Mesmo com a demanda aquecida, os estoques finais devem ficar em torno de 7,4 milhões de toneladas.
Para o algodão, o aumento da produção permite crescimento tanto no consumo interno quanto nos estoques de passagem.
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