As bolsas da Europa fecharam esta quarta-feira (16) em alta, refletindo a desaceleração da inflação ao consumidor no Reino Unido e na zona do euro. Apesar do avanço, o dia foi marcado por forte volatilidade, com incertezas no cenário internacional ainda pesando sobre o mercado.
A desaceleração da inflação reforça a perspectiva de que o Banco Central Europeu (BCE) possa reduzir sua taxa básica de juros na reunião marcada para esta quinta-feira (17). A taxa, atualmente em 2,50%, pode ser cortada para 2,25%, segundo projeções de analistas.
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Desempenho dos índices:
- Londres (FTSE 100): +0,32%, aos 8.275,60 pontos
- Paris (CAC 40): -0,07%, aos 7.329,97 pontos
- Madri (Ibex 35): +0,49%, aos 12.942,10 pontos
- Lisboa (PSI 20): +0,59%, aos 6.745,91 pontos
- Milão (FTSE MIB): +0,62%, aos 36.067,57 pontos
- Frankfurt (DAX): +0,27%, aos 21.311,02 pontos
Guerra comercial continua no radar
Apesar dos sinais positivos com a inflação, o mercado ainda monitora a tensão comercial entre Estados Unidos e China. O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que poderá exigir que países escolham entre fazer negócios com os EUA ou com a China, o que intensificaria a atual guerra comercial.
Na Europa, os países também se preparam para possíveis novas tarifas norte-americanas. A fabricante de chips ASML, sediada na Holanda, alertou que as tarifas aumentam as incertezas sobre seus resultados futuros. As ações da empresa caíram 5,2% em Amsterdã, após divulgar resultados trimestrais abaixo do esperado.