A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,791 bilhões em julho até o momento, resultado de exportações de US$ 16,976 bilhões e importações de US$ 13,1855 bilhões. A corrente de comércio ficou em US$ 30,162 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia. No acumulado do ano, o superávit é de US$ 38,098 bilhões.
Até a 3º Semana de Julho/2022, comparado a Julho/2021, as exportações cresceram 33,1%. As importações cresceram 45,5%. Assim, a balança comercial registrou superávit com crescimento de 2,7%, e a corrente de comércio aumentou 38,2%.
No acumulado Janeiro até 3º Semana de Julho/2022, em comparação a Janeiro/Julho 2021, as exportações cresceram 20,3% e somaram US$ 181,10 bilhões. As importações cresceram 30,9% e totalizaram US$ 143,00 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 38,10 bilhões , com queda de -7,8%, e a corrente de comércio registrou aumento de 24,8%, atingindo US$ 324,10 bilhões.
Até a 3º Semana de Julho/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 66,0% em Agropecuária, que somou US$ 4,17 bilhões a US$ 3,81 bilhões e, por fim, crescimento de 38,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 8,96 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( 183,3%), Café não torrado (89,9%) e Soja ( 57,8%) na Agropecuária concentrados ( 66,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (98,0%) na Indústria Extrativa minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (103,8%) e Gorduras e óleos vegetais, soft, bruto, refinado ou fracionado (188,6%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-68,2%), Madeira em bruto (-37,0%) e Algodão em bruto (-32,6%) na Agropecuária cascalho (-27,1%), Minério de ferro e seus concentrados (-39,4%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-37,7%) na Indústria Extrativa outras madeiras, trabalhados (-35,0%), Bombas, centrífugas, compressores de ar, ventiladores, exaustores, aparelhos de filtrar ou depurar e suas partes (-43,8%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-25,6%) na Indústria de Transformação.
Até a 3º Semana de Julho/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -0,3% em Agropecuária, que somou US$ 0,23 bilhões em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,72 bilhões e, por fim, crescimento de 48,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 12,13 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 32,1%), Milho não moído, exceto milho doce ( 77,5%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 22,5%) na Agropecuária brutos (exceto adubos) (197,2%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 52,0%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 65,2%) na Indústria Extrativa combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (128,7%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (187,9%) e Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (137,0%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-33,3%), Cevada, não moída ( -77,6%) e Soja (-88,3%) na Agropecuária (-89,9%) na Indústria Extrativa (-19,3%), Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-93,5%) e Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-20,3%) na Indústria de Transformação.
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