O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta quinta-feira (24) em alta de 1,79%, aos 134.580,43 pontos — maior nível desde o fechamento de 17 de setembro de 2024. O volume financeiro foi de R$ 26,7 bilhões.
A alta foi impulsionada por uma soma de fatores positivos, como as falas do diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Diogo Guillen, um alívio nas tensões entre EUA e China e uma injeção de 600 bilhões de yuans (cerca de US$ 82,34 bilhões) na economia chinesa.
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No Brasil, Guillen indicou que a moderação da atividade econômica é compatível com a convergência da inflação para a meta — sinalização considerada “dovish”, ou seja, favorável à manutenção ou queda da taxa de juros.
Movimentações no exterior
Nos Estados Unidos, a declaração do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre reuniões com representantes da China, sugerindo uma retomada nas negociações comerciais, movimentou os mercados, apesar do governo chinês ter negado, mais cedo, qualquer tratativa.
Na China, o Banco do Povo da China (PBoC) anunciou que vai injetar 600 bilhões de yuans (cerca de US$ 82,34 bilhões) em liquidez no sistema financeiro nesta sexta-feira (25), por meio da sua linha de crédito de médio prazo (MLF).
Segundo analistas, o reforço dos estímulos chineses tende a beneficiar os preços das commodities, especialmente as ligadas ao setor industrial. Esse otimismo compensou até mesmo o leve recuo do minério de ferro no dia, ajudando a sustentar o desempenho das ações de mineração e siderurgia.
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Destaques do Ibovespa
A Vale, ação de maior peso no Ibovespa, avançou 1,56%. O setor bancário terminou o pregão maioritariamente em alta, com Santander puxando os ganhos, com elevação de 3,81%. Já Petrobras fechou no vermelho: as ações ordinárias (ON) caíram 0,73% e as preferências desvalorizaram 0,46%.
Entre as maiores altas do dia, ficaram Hypera (+12,27%), Magazine Luiza (+10,8%) e Petz (+9,65%). Enquanto isso, Azul (-24,84%), Minerva (-5,3%) e Usiminas (-4,28%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
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