O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta segunda-feira (29) com leve alta de 0,06%, aos 135.092,99 pontos — sétima valorização consecutiva. O giro financeiro do dia somou R$ 22,9 bilhões.
A leve alta foi impulsionada pelo fluxo estrangeiro em busca de ativos de maior risco, diante da expectativa de que o Federal Reserve (Fed), possa cortar os juros ainda em 2025.
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Em entrevista ao Estadão Broadcast, o analista da Melver, Inácio Alves, disse que o índice operava em alta até se aproximar de sua máxima histórica, chegando em uma resistência técnica — ponto em que há maior pressão de venda.
Alves também destacou que há uma rotação nas carteiras de grandes gestores internacionais, com saída de recursos dos Estados Unidos e realocação em mercados emergentes, como o Brasil.
Destaques do Ibovespa
O setor bancário puxou o índice para cima, com destaque para as ações do Bradesco, que subiram 1,34% (ON) e 1,12% (PN). Petrobras também auxiliou com alta de 0,28% nas ações ordinárias e 0,53% nas preferenciais. Já a Vale operou na contramão, caindo 0,37%.
Entre as maiores altas do dia, ficaram Grupo Pão de Açúcar (+8%), Cogna (+3,93%) e Prio (+2,51%). Enquanto isso, Azul (-10,77%), Caixa Seguridade (-4,24%) e Natura (-3,92%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
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Acompanhe gráfico Ibovespa (em tempo real):
Entrada de capital estrangeiro na Bolsa
Desde 17 de abril, investidores estrangeiros já injetaram R$ 7,6 bilhões na B3, segundo dados acumulados até 25 de abril. Esse movimento reforça o apetite por ativos brasileiros diante do cenário externo incerto.