A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,511 bilhões em julho até o momento, resultado de exportações de US$ 9,788 bilhões e importações de US$ 7,276 bilhões. A corrente de comércio ficou em US$ 17,065 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia. No acumulado do ano, o superávit é de US$ 36,818 bilhões.
Até a 2º Semana de Julho/2022, comparado a Julho/2021, as exportações cresceram 40,7%. As importações cresceram 47,2%. Assim, a balança comercial registrou superávit com crescimento de 24,8%, e a corrente de comércio aumentou 43,4%.
No acumulado Janeiro até 2º Semana de Julho/2022, em comparação a Janeiro/Julho 2021, as exportações cresceram 20,0% e somaram US$ 173,91 bilhões. As importações cresceram 30,4% e totalizaram US$ 137,09 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 36,82 bilhões , com queda de -7,5%, e a corrente de comércio registrou aumento de 24,3%, atingindo US$ 311,01 bilhões.
Até a 2º Semana de Julho/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 57,8% em Agropecuária, que somou US$ 2,16 bilhões a US$ 2,57 bilhões e, por fim, crescimento de 42,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 5,04 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( 160,5%), Café não torrado (96,7%) e Soja ( 49,1%) na Agropecuária concentrados (114,7%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (149,8%) na Indústria Extrativa animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (49,0%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 48,1%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-69,7%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( -9,6%) e Algodão em bruto (-28,6%) na Agropecuária Outros minérios e concentrados dos metais de base (-20,0%) na Indústria Extrativa hidrocarbonetos e seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados (-84,0%), Folheados, contraplacados, aglomerados, e outras madeiras, trabalhados (-29,8%) e Bombas, centrífugas, compressores de ar, ventiladores, exaustores, aparelhos de filtrar ou depurar e suas partes (-47,3%) na Indústria de Transformação.
Até a 2º Semana de Julho/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 15,7% em Agropecuária, que somou US$ 0,14 bilhões 22,0% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,39 bilhões e, por fim, crescimento de 50,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 6,69 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (83,7%), Milho não moído, exceto milho doce (39,0%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (22,6%) na Agropecuária minérios e concentrados dos metais de base (63,9%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (81,5%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (57,3%) na Indústria Extrativa (146,3%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (81,4%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (175,5%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-20,3%), Cevada, não moída ( -97,6%) e Soja (-80,0%) na Agropecuária semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-91,7%), Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-20,0%) e Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (-37,3%) na Indústria de Transformação.
Dylan Della Pasqua / Agência CMA
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