As ações do Twitter afundaram nesta segunda-feira (11), após ser noticiado que o bilionário Elon Musk desistiu de comprar a rede social. Com as novas quedas, a empresa já vale cerca de R$ 17 bilhões a menos do que antes do bilionário ter feito a oferta.
No fim de março, antes da movimentação, os papéis do Twitter na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), de código TWTR, eram negociados a US$ 38,60 (R$ 206,28), após a compra, atingiu o pico histórico de US$ 51,70 (R$ 276,28).
No dia 4 de abril, o bilionário se tornou o maior acionista da rede social, fazendo a aquisição de 9,2% das ações. Deste modo, tinha mais ações até mesmo do que o próprio criador da empresa, Jack Dorsey, que possuía na época cerca de 2,25%.
Já no dia 14 de abril, o empresário fez uma oferta oficial para a compra de 100% da empresa, o valor girava em torno de 43 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 233 bilhões), fazendo com que os papéis subissem 12% nas negociações do pré-mercado.
Após a desitência de Musk, houve uma queda brusca das ações, o valor derreteu em 7,07%, batendo US$ 34,30 (R$ 183,06) às 11h desta segunda-feira, ou seja, 11,13% abaixo do valor que tinham antes do início da negociação.
Em termos de valor de mercado, essa oscilação significa que o vai-e-vem de Elon Musk em relação à companhia tirou US$ 3,27 bilhões (R$ 17,1 bilhões) do Twitter, comparando o valor atual e aquele de antes das primeiras sinalizações de negociação (em 25 de março). Agora, a empresa vale, em valor de mercado, cerca de US$ 26,1 bilhões (R$ 139 bilhões).
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