Superando as ações, as criptomoedas tornaram-se o quarto investimento preferido dos brasileiros, marcando presença na carteira de 11% dos investidores, segundo a 8ª edição do “Raio-X do Investidor Brasileiro”, elaborada pela ANBIMA em parceria com o Datafolha.
O levantamento também mostrou uma projeção de crescimento no número de investidores brasileiros para 2025, com um aumento de quatro milhões. Destes, dois a cada cinco tem interesse de investir em moedas digitais nos próximos dois anos.
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O levantamento está de acordo com a 1ª Pesquisa Nacional de Criptomoedas, realizado também pelo Datafolha, em parceria com a Paradigma Education, o Brasil está entre os dez maiores consumidores de cripto do mundo, com cerca de 25 milhões de pessoas — equivalente a 16% da população — que já investiram ou investem.
Apesar da popularidade, a pesquisa mostra que o conhecimento ainda está muito focado no bitcoin, principal criptomoeda do mercado. Mais da metade dos entrevistados afirma saber o que é bitcoin, o que é mais do que o número de pessoas que conhecem o próprio tipo sanguíneo. Entretanto, dois a cada três não sabem citar nenhuma outra moeda digital.
Para a Hurst Capital, existem seis motivos que atraem investidores para os criptoativos. Os principais entre eles são:
- Diversificação: moedas digitais costumam ter comportamento diferente de ativos tradicionais, como ações ou títulos públicos. Há ainda tokens vinculados a ativos como arte, música e precatórios;
- Potencial de valorização: criptomoedas são conhecidas pela alta volatilidade. O bitcoin, por exemplo, já se valorizou mais de 400% em um único ano, mas também enfrentou fortes quedas;
- Privacidade e autonomia: transações com criptomoedas são feitas por meio da tecnologia blockchain, que mantém os dados dos usuários anônimos e registra as operações de forma criptografada. Isso elimina intermediários e dá mais controle ao investidor.
- Pagamento global: cada vez mais empresas aceitam criptomoedas como forma de pagamento, principalmente no comércio eletrônico. Isso permite transações internacionais mais rápidas, com menos taxas e burocracia.