Pitty, nome artístico de Priscilla Novaes Leone, é uma das maiores vozes do rock brasileiro, conhecida por hits como “Máscara”, “Equalize” e “Na Sua Estante”, que misturam rebeldia, crítica social e emoção crua. De uma jovem sonhadora em Salvador, Bahia, a um ícone da música nacional, Pitty conquistou o país com sua autenticidade, potência vocal e atitude punk. Sua história é uma celebração de liberdade, resiliência e impacto cultural. Neste artigo, exploramos a trajetória inspiradora de Pitty, suas conquistas, patrimônio e curiosidades que revelam a mulher por trás do palco.
Como Pitty começou sua carreira?
Nascida em 7 de outubro de 1977, em Salvador, Bahia, Priscilla Novaes Leone cresceu em uma família humilde, filha de Jorge Leone, um músico e dono de bar, e Zulmira Novaes, uma vendedora de sapatos. Sua infância foi livre, brincando nas ruas do centro de Salvador, mas marcada por dificuldades financeiras, com Pitty estudando em escola particular graças a uma bolsa. Inspirada pelo pai, que tocava Raul Seixas, The Beatles e Elvis Presley, ela se apaixonou por música. Na adolescência, em Porto Seguro, descobriu Nirvana, Metallica e Faith No More, que moldaram sua identidade rebelde.
Aos 17 anos, Pitty começou como baterista da banda punk Shes (1997–1999), formada por mulheres, e depois foi vocalista da banda hardcore Inkoma (1998–2001), ganhando notoriedade na cena underground baiana. Em 2002, o produtor Rafael Ramos a convidou para gravar um álbum solo, e em 2003, ela lançou Admirável Chip Novo pela Deckdisc. O álbum, com hits como “Máscara” e “Teto de Vidro”, vendeu 820 mil cópias, tornando-se o disco de rock mais vendido do Brasil naquele ano.
Quais são as conquistas de Pitty?
As conquistas de Pitty são impressionantes. Ela vendeu mais de 2 milhões de álbuns, sendo uma das artistas de rock mais bem-sucedidas dos anos 2000. Pitty venceu 51 prêmios em sete anos, incluindo 7 Prêmios Multishow, MTV Video Music Brasil (como Artista do Ano duas vezes e Vocalista da Banda dos Sonhos três vezes) e o Women’s Music Event Awards. Seu álbum Admirável Chip Novo foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock Brasileiro, e ela concorreu ao prêmio quatro vezes.
Em 2011, Pitty alcançou a 14ª posição no Billboard Social 50, o maior debut de um artista brasileiro, e foi a 3ª mais influente no Uncharted Chart, superando Luan Santana. Seus shows no Rock in Rio, Lollapalooza e João Rock atraíram multidões, e ela se apresentou em países como Estados Unidos, Portugal, Argentina e Japão. Em 2025, Pitty está indicada ao Prêmio Multishow por sua performance no The Town 2025, onde se apresentou ao lado de Green Day e Capital Inicial.
Quanto vale o patrimônio de Pitty e quais são suas fontes de renda?
O patrimônio de Pitty é estimado em cerca de milhões de reais, com base em sua carreira de sucesso no rock brasileiro. Sua principal fonte de renda é a música, incluindo royalties de álbuns como Admirável Chip Novo (2003), que vendeu mais de 370 mil cópias, e Chiaroscuro (2009), com hits como “Me Adora”. Pitty tem cerca de 1,5 milhão de ouvintes mensais no Spotify (estimativa baseada em sua popularidade), gerando royalties significativos, embora valores exatos não sejam públicos.
Seus shows são outra fonte importante de renda, com cachês em grandes festivais, como Rock in Rio, possivelmente na casa dos R$ 300 mil a R$ 500 mil por apresentação, dependendo do evento, embora números específicos não sejam confirmados. Pitty também lucra com vendas de merchandising, como camisetas e vinis, e participações em projetos audiovisuais.
Além da carreira solo, Pitty ganhou destaque com o projeto Agridoce, um duo folk com Martin Mendonça, que lançou o álbum homônimo em 2011 e se apresentou em eventos como o Lollapalooza e o SXSW. Embora o projeto tenha encerrado sua turnê em 2013, ele ainda gera royalties. Colaborações com artistas como Elza Soares (“Na Pele”, 2017) e Emicida (“Hoje Cedo”, 2013) reforçam sua relevância, mas não há dados sobre os ganhos financeiros dessas parcerias.
Curiosidades sobre Pitty?
Pitty tem um lado único. Seu apelido vem de sua baixa estatura (1,58m), sendo chamada de “pitica” por amigos. Ela é multi-instrumentista, tocando bateria, guitarra, piano e violão, e estudou música na Universidade Federal da Bahia, onde conheceu Tom Zé. Pitty é fã de ficção científica, com Admirável Chip Novo inspirado no livro Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley, e cita Thomas Hobbes e Edgar Allan Poe em suas letras.
Pitty é casada com Daniel Weksler, baterista do NX Zero, desde 2010, e tem uma filha, Madalena Weksler, nascida em 2016. Ela é vegana, defensora de causas feministas e LGBTQ+, e já enfrentou preconceito por ser mulher no rock, como revelou ao G1. Outra curiosidade é que ela trabalhou como recepcionista em um estúdio de tatuagem e vendedora de sanduíches na adolescência para ajudar a família.
Qual é o impacto de Pitty no rock brasileiro?
Pitty revolucionou o rock brasileiro ao trazer uma voz feminina poderosa ao gênero, desafiando estereótipos em um cenário dominado por homens. Admirável Chip Novo e Anacrônico (2005) misturaram punk, hardcore e blues, influenciando bandas como NX Zero e Fresno. Suas letras sobre identidade, crítica social e desilusão amorosa, como em “Na Sua Estante”, conectaram-se com a juventude, enquanto sua estética punk inspirou a moda alternativa. Pitty abriu portas para mulheres no rock, como Marisa Monte e Mallu Magalhães, e sua presença em festivais globais elevou o rock brasileiro.
Como Pitty diversifica sua carreira?
Além da música, Pitty é produtora, escritora e apresentadora. Ela lançou Matriz (2019), com colaborações de Lazzo Matumbi e BaianaSystem, e está trabalhando em um novo álbum para 2026, conforme anunciado no X. Seu projeto Agridoce (2011) explorou o folk, e ela apresentou o programa Saia Justa no GNT em 2023. Pitty publicou Cronografia: Uma Trajetória em Fotos (2014), um livro de memórias, e planeja um documentário sobre sua carreira para a Netflix. Ela também lançou uma linha de roupas com a Colcci em 2025, reforçando sua influência na moda.
Por que Pitty é uma inspiração em 2025?
Aos 47 anos, Pitty é um símbolo de rebeldia e autenticidade. Em 2025, ela vive em São Paulo com Daniel e Madalena, equilibrando sua carreira com a maternidade e o ativismo. Sua abertura sobre conflitos familiares, machismo na indústria e a pressão da fama, compartilhada em entrevistas com O Globo, ressoa com fãs. Pitty inspira por sua coragem, doando R$ 100 mil para a Casa Nem, que apoia pessoas trans, em 2024, e motiva mulheres e jovens a serem fiéis a si mesmos, provando que talento e atitude podem transformar a música e a sociedade.